segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Tempo para reagir à crise do clima se esgota, advertem cientistas

 Os países mais poluidores precisam cortar drasticamente as emissões de gases carbônico para evitar que o aquecimento global acima de 1,5 grau centígrado em relação à era pré-industrial cause tragédias climáticas e irreversíveis piores do que os incêndios florestais que se repetem todos os anos na Califórnia, no Sul da Europa e na Austrália.  

Os furacões e tornados, as secas e as enchentes serão mais frequentes e mais violentas. Há risco de derretimento das calotas polares, alagamento de áreas costeiras, acidificação dos oceanos e fome, adverte o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, do inglês). É um alerta vermelho.

"Todas as regiões do mundo são afetadas por um desequilíbrio sem precedentes no clima mundial", observa o IPCC, criado pelas Nações Unidas em 1988.

As últimas cinco décadas foram as mais quentes em 2 mil anos. "A mudança climática está acontecendo diante dos nossos olhos, está se confirmando", acrescenta o climatólogo Robert Vautard, um dos 234 autores de 65 países da primeira das três partes do Sexto Relatório de Avaliação da crise do clima pelo IPCC, baseada em 14 mil artigos científicos.

Se não forem adotadas ações mais enérgicas, o limite de 1,5º C acima da temperatura média da era pré-industrial será atingido antes de 2040. Este é o desafio. Meu comentário:

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