segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Governo admite que vulneráveis precisam de terceira dose

 Uma parte mais frágil da população brasileira necessita de uma terceira dose, de reforço, da vacina contra a doença do coronavírus de 2019, reconheceu nesta segunda-feira a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, a cancerologista Rosana Leite Melo. 

A secretária citou a queda na resposta imunológica dos idosos e das pessoas imunodeprimidas e afirmou que as autoridades sanitárias estão definindo quem deve receber primeiro.

Para a Drª Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, as prioridades devem ser maiores de 70 anos que tomaram a vacina chinesa CoronaVac, profissionais de saúde e pessoas com deficiência imunológica.

Nos Estados Unidos, o governo Joe Biden vai anunciar que a maioria dos americanos deve tomar uma dose de vacina oito meses depois da segunda dose para reforçar a imunidade e se proteger contra mutações do vírus como a variante delta, que aqui já é dominante no Rio de Janeiro.

Com mais 363 mortes e 17.493 casos notificados nesta segunda-feira, o Brasil se aproxima das 570 mil mortes por covid-19. Até agora, são 20.378.986 casos confirmados e 569.581 óbitos na pandemia no país. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 12% em duas semanas para 839. A média diária de diagnósticos positivos em 7 dias recuou 15% para 28.692. O pico foi 77.295 em 23 de junho.

No mundo, já são 207.824.763 casos confirmados e 4.370.906 mortes. Cerca de 187 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 16,3 milhões enfrentam casos leves ou médios da doença e 107.262 estão em estado grave.

Os EUA registraram nesta segunda-feira mais 182.950 casos, número provavelmente inflado pela subnotificação no fim de semana, e 587 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 64% em duas semanas para 141.365, bem menos do que hoje. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 106% em duas semanas para 704. O país tem o maior número de casos (36.886.005) e de mortes (622.306) do mundo na pandemia.

A Índia está preocupada com o aumento do número de casos da variante delta +, uma mutação da delta. O estado de Maharashtra, o segundo mais populoso, onde fica Mumbai, a capital econômica do país, teve 76 casos. No país, houve mais 438 mortes registradas na segunda-feira. A Índia tem o segundo maior número de casos (32.249.900) e o terceiro maior de mortes (432.112) na pandemia.

Diante do primeiro caso em seis meses, um caso da variante delta diagnosticado em Auckland, a Nova Zelândia entra no quarto confinamento, anunciou há pouco a primeira-ministra Jacinda Ardern. Auckland fica em quarentena por uma semana e o resto do país durante três dias.

Mais de 4,72 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Pelo menos 31,4% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 1,3% nos países pobres, e 23,6% completaram a vacinação.

A China vacinou mais, 1,87 bilhão de doses. Nos EUA, 198,6 milhões de pessoas tomaram a primeira dose e 168,7 milhões (50,9% da população americana), num total de 367,3 milhões. O Brasil deu a primeira dose a pouco menos de 116 milhões de pessoas e 50,5 milhões (23,7% da população brasileira) completaram a vacinação.

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