REI ZULU CAPTURADO
Em 1879, o Império Britânico captura o rei Cetshwayo, último grande líder da Zululândia, no fim da Guerra Britânico-Zulu. Cetshwayo é exilado.
Os britânicos tomam em 1843 a província de Natal dos bôeres, os descendentes dos colonos holandeses que povoaram o que hoje é a África do Sul a partir da fundação da Cidade do Cabo por Jan van Riebeeck, em 1652.
Cetshwayo desafiou o domínio colonial. Em 1879, os britânicos invadiram a Zululândia e sofreram grandes perdas na Batalha de Isandlwana, quando tiveram 1,3 mil baixas, e na Batalha do Monte Hoblane. São as únicas vitórias militares de um exército armado com lanças e escudos contra um exército moderno com armas de fogo.
Na Batalha de Khambula, em 29 de março, o império vence. Capurado, Cetshwayo vai para o exílio. Volta em 1883 e retoma o controle de parte da Zululândia, mas sua liderança está abalada pela derrota. Cai de novo, volta para o exílio e morre no ano seguinte.
Diante da revolta zulu, em 1887, o Império Britânico anexa a Zululândia, que em 1897 passa a fazer parte da província de Natal, que em 1910 forma a União Sul-Africana.
MASSACRE DE JUDEUS NA UCRÂNIA
Em 1941, dois meses depois da invasão da União Soviética, a Alemanha Nazista mata mais de 23 mil judeus na Ucrânia.
Por incrível que pareça, os alemães são recebidos como libertadores pelos ucranianos que lutavam contra a ditadura de Josef Stalin na URSS. Ao coletivizar a agricultura, Stalin impõe um regime de terror que levou ao Holomodor, uma fome sem precedentes na história da Ucrânia, o celeiro da URSS, em que morrem 3,5 milhões em 1932 e 1933.
A Alemanha de Hitler invade a URSS em 22 de junho de 1941. No início de julho, os nazistas começaram a prender e enviar para campos de concentração ativistas que tentavam organizar um governo provisório para uma Ucrânia independente.
O verdadeiro terror é contra os judeus. Dezenas de milhares de judeus fugidos da Hungria no início da guerra são detidos. Os nazistas tentam deportá-los para a Hungria, que os rejeita. O general Franz Jaeckeln, das SS, a milícia do Partido Nazista, decide, então, pela "completa liquidação destes judeus até 1º de setembro".
As SS levam mais de 23 mil judeus até crateras abertas por bombas em Kamanets Podolsk e os fuzila a tiros de metralhadora. Quem sobrevive é enterrado vivo.
"EU TENHO UM SONHO"
Em 1963, no fim da Marcha sobre Washington, o reverendo Martin Luther King Jr., líder da luta pelos civis dos negros nos Estados Unidos, faz no Memorial de Lincoln, diante de 250 mil pessoas, seu discurso mais importante, Eu Tenho um Sonho: "Eu tenho um sonho que um dia meus quatro filhos vão viver num país onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo seu caráter."
Os manifestantes se reúnem na luta por liberdade e oportunidades iguais de trabalho para a minoria de origem africana. Nos degraus do monumento em homenagem a Abraham Lincoln, o presidente que abolira a escravatura, o Dr. King afirma em linguagem direta: "O negro ainda não é livre."
FIM DE UM SONHO
Em 1996, quatro anos depois da separação, os príncipes de Gales, Charles e Diana, se divorciam oficialmente, pondo fim ao que no primeiro momento parecia um conto de fadas, com o herdeiro da coroa do Reino Unido casando com uma linda princesa na Catedral de São Paulo, em Londres, em 29 de julho de 1981.
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