Durante uma operação antiterrorista contra uma base da rede Al Caeda na Península Arábica, no Iêmen, um soldado americano e 14 milicianos morreram. A ação de comandos visava obter informações e foi aprovada diretamente pelo presidente Donald Trump. É o primeiro militar dos EUA morto em combate em seu governo.
Vários helicópteros de combate Apache participaram do ataque. Outros três soldados americanos saíram feridos. Entre os mortos, três eram líderes da rede terrorista, informou a televisão pública britânica BBC. Outras fontes locais falaram em 41 milicianos e 16 civis mortos.
O presidente Barack Obama ordenou seguidos ataques com drones contra bases d'al Caeda no Iêmen, mas sempre evitou colocar soldados americanos diretamente em ação. Trump deixa logo claro que com ele será diferente.
Mais de cem pessoas morreram nas últimas 24 horas na guerra civil do Iêmen, em violentos combates entre os rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã e pelo ex-ditador Ali Abdullah Saleh e o presidente deposto, Abed Rabbo Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita e as monarquias petroleiras sunitas do Golfo Pérsico.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Morre primeiro soldado dos EUA no governo Trump
Marcadores:
18º Congresso do PC,
Abed Rabbo Mansur Hadi,
Al Caeda na Península Arábica,
Ali Abdullah Saleh,
Baida,
Donald Trump,
EUA,
Guerra Civil,
Iêmen,
Terrorismo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário