Quatro soldados do Exército de Israel morreram e outras 13 pessoas saíram feridas quando um caminhão foi jogado contra um ponto de ônibus em Jerusalém. O terrorista morava no setor árabe de Jerusalém. Foi baleado e morto pela polícia.
Ao visitar a área acompanhado do ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comparou o ataque às ações terroristas que mataram 86 pessoas em Nice, na França, em 14 de julho de 2016, e 12 pessoas numa feirinha de Natal em Berlim, em 22 de dezenbro passado. Ele sugeriu que "todos os indícios apontam que o atacante apoiava a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante."
Além de destruir a casa do motorista assassino, o governo de Israel quer autorizar a prisão de partidários do Estado Islâmico sem julgamento.
Desde outubro de 2015, 35 israelenses foram mortos em ataques terroristas com faca, bala ou atropelamento. Em resposta, as forçcas de segurança israelenses mataram mais de 200 palestinos que Israel acusa de participar dos massacres.
Na primeira semana de 2017, Israel destruiu as casas de 151 palestinos suspeitos de ligação com o terrorismo, quatro vezes acima da média no ano passado. O setor oriental de Jerusalém, ocupado na Guerra dos Seis Dias, é uma dos territórios que recebem assentamentos judaicos para criar uma política de fato consumado e não serem devolvidos aos árabes.
O governo israelense, ignorando objeções internacionais, praticamente anexou o Leste de Jerusalém e transferiu sua capital de Telavive para lá, o que não é reconhecido pela maioria dos países. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro, prometeu transferir a embaixada americana em Israel para Jerusalém.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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