Desde que tomou posse, no dia 20 de janeiro, Trump tenta deixar clara sua determinação de cumprir as promessas da campanha. Ele retirou os EUA da Parceria Transpacífica, praticamente entreando a região à China, proibiu a entrada de nacionais de sete países muçulmanos e reduziu o financiamento americano a várias organizações internacionais, inclusive as Nações Unidas.
O muro é uma promessa para tentar barrar a imigração ilegal, sobretudo de mexicanos. Desde a campanha, Trump garante que o México vai pagar.
Ontem, o porta-voz da Casa Branca disse que uma sobretaxa de 20% no imposto de importação vai financiar a obra, de custo estimado entre 12 e 15 bilhões de dólares pelo líder do Partido Republicano, Mitch McConnell.
Peña Nieto iria a Washington iniciar conversas sobre a renegociação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) exigida por Trump. Depois dessas declarações de guerra e de acusar os mexicanos de serem estupradores, traficantes e assassinos na campanha, será um diálogo difícil.
Diante da hostilidade aberta de Trump, o México pode tentar reforçar os laços com a América Latina, mas 75% de seu comércio exterior são com os EUA.
Um comentário:
Os canadenses estão fazendo limonada com os limões de Trump, convidando os descontentes para o Canadá. já o presidente mexicano, parece que terá que chupar limões. Se Trump faz isso com seus vizinhos, imagino que, com os outros será ´´big stick´´.
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