Um caminhão-bomba foi jogado hoje contra uma barreira num posto de controle militar na cidade de Aricha, na Península do Sinai, no Norte do Egito. Pelo menos dez pessoas foram mortas e outras 20 saíram feridas, noticiou a agência Associated Press (AP).
Mais uma vez, a arma foi um caminhão. Desta vez, era um caminhão de lixo carregado de explosivos. Logo depois da explosão do caminhão-bomba, atiradores dispararam granadas de morteiro contra uma delegacia de polícia atingindo os três andares do prédio.
Até agora, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. Há uma rebelião jihadista no Egito desde o golpe de Estado de 3 de julho de 2013 contra o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, com a participação inclusive da Província do Sinai do Estado Islâmico, ligada à organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Eleito democraticamente, ele governou autoritariamente e foi deposto pelo marechal e atual ditador Abdel Fattah al-Sissi numa segunda onda de manifestações de massa. A primeira derrubou o ditador Hosni Mubarak (1981-2011) na chamada Primavera Árabe, em 11 de fevereiro de 2011.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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