O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, pediu hoje o julgamento dos responsáveis pela violência na Líbia. A alta comissária para direitos humanos da ONU, Navi Pillay, pediu uma investigação internacional sobre a violência na Líbia, o que deve ser discutido no Conselho de Direitos Humanos.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu “a suspensão das relações financeiras, econômicas e comerciais da União Europeia com a Líbia”.
No Irã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad criticou o uso da força contra os manifestantes e previu revoltas populares na Europa e nos EUA.
Na Itália, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, há poucos dias falava no "amigo Kadafi", que teria lhe ensinado a ter um harém. Agora saúda o “vento da democracia” que varre o Norte da África e o Oriente Médio.
Na Ásia, houve protestos diante das embaixadas líbias na Malásia, na Coreia do Sul e no Japão (3028).
Na Polônia, exilados líbios criticam a passividade da UE diante da ameaça de Kadafi.
O Peru suspendeu relações diplomáticas com a Líbia.
Em Nova York, o embaixador adjunto da Líbia na ONU lamentou como insuficiente a resposta do Conselho de Segurança. Sob pressão da Rússia e da China, que consideram a revolta um problema interno da Líbia, o Conselho de Segurança da ONU fez uma declaração, mas não aprovou uma resolução condenando o regime do coronel Kadafi.
A União Africana condenou o uso de força excessiva.
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