O ditador da Líbia, coronel Muamar Kadafi, apareceu agora há pouco numa manifestação de governistas em Trípoli dizendo que "este é o povo líbio. Vamos derrotar qualquer tentativa de agressão, todos os ataques americanos. Este é um poder imbatível, o poder do povo. Vcs têm orgulho de seu país, da revolução e da bandeira verde. Jovens, tomem as praças, cantem, dancem, vivam a vida de espírito elevado, cantem e dancem, festejem."
Em Trípoli, as forças de Kadafi armaram barricadas e postos de controle onde revistam carros. Há relatos de tiros e combates em quatro bairros da capital líbia, onde os rebeldes resistem. Pelo menos cinco pessoas morreram.
Para comprar a lealdade da população, o governo prometeu US$ 400 para cada família e aumento de 150% para algumas categorias do funcionalismo púbico.
Mercenários africanos contratados por Kadafi convergem para a capital, onde será travada a batalha decisiva. Milicianos patrulham a cidade em trajes civis e a população tem medo de sair à rua para participar da manifestação convocada para hoje. Mesmo assim, houve manifestação.
Os governistas lutam para retomar Missurata, a terceira maior cidade líbia, um porto e terminal petrolífero importante. A CNN disse agora que continua em poder dos rebeldes.
Bengázi festeja a libertação com uma grande manifestação de massa. Há um acampamento da liberdade, de onde as pessoas prometem só sair quando Kadafi cair. Os hospitais da cidade recebem centenas de feridos e queimados . Milhares de pessoas participaram de funerais .
A maior tribo do país, walfalá, que são 1 milhão numa população total de 6 milhões de líbios, aderiu à revolta, revela El País.
Saif Kadafi, filho do ditador, disse à CNN em turco que os planos A, B e C são “viver e morrer na Líbia”.
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