Os protestos chegaram ontem à noite à capital, onde o prédio do parlamento, a sede do governo e o Ministério da Justiça foram incendiados. Bengázi, a segunda maior cidade do país, estaria sob controle rebelde.
Altos funcionários, embaixadores e até o ministro da Justiça teriam renunciado. O total de mortos estimado pela ONG Human Rights Watch chega a 233.
Ontem à noite, Saif el-Islam Kadafi, filho do ditador, advertiu que os protestos podem levar o país a uma guerra civil e prometeu lutar até o fim, mas o governo parece estar perdendo o controle da situação. Ele admitiu que o governo está usando mercenários africanos.
Kadafi teria saído da capital, onde o governo organizou mais uma manifestação a favor da ditadura. O ministro do Exterior britânico, William Hague, afirmou que ele estaria em fuga para a Venezuela.
• A União Europeia e o Reino Unido condenaram o uso da força.
• Um grupo de estrangeiros em fuga chega a Roma num voo saído de Trípoli.
• Houve protesto diante das embaixada líbias no Cairo e em Berlim. O ministro do Exterior da Alemanha pediu aos alemães que deixem a Líbia.
• O Egito congelou os bens de Mubarak, da mulher dele e do filho mais velho.
• O presidente do Sudão, Omar Bachir, no poder desde 1989, anunciou que não será candidato à reeleição.
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