Um governo provisório de união nacional está sendo articulado em Bengázi, revelou o ex-ministro da Justiça. A meta é realizar eleições em três meses.
O governo autorizou jornalistas estrangeiros a irem a Záuia, mas eles viram manifestantes gritando slogans contra Kadafi.
Em Bengázi, a segunda maior cidade do país, onde os rebeldes estão organizando um governo provisório, as lojas permanecem fechadas. Voluntários distribuem comida.
Em Missurata, a terceira maior cidade líbia, centenas acompanharam funerais de manifestantes mortos.
O jornal The Washington Post atribui a reação moderada dos EUA à revolta líbia foi para evitar retaliações contra americanos que viviam no país.
Ontem à noite, o Conselho de Segurança da ONU aprovou o congelamento de bens de seis membros da família Kadafi e a proibição de viajar ao exterior de 15 parentes dele e altos dirigentes do regime líbio, além de uma investigação sobre crimes de guerra a ser realizada pelo Tribunal Penal Internacional. O embaixador líbio na ONU disse que a votação fortalece moralmente a rebelião.
Depois dos presidentes dos EUA, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, o ministro do Exterior britânico, William Hague, diz que Kadafi deve sair já. O Reino Unido revogou a imunidade diplomática de Kadafi.
Um navio de guerra britânico voltou a Bengázi hoje para retirar gente da Líbia. Mais europeus chegam à Grécia.
A maior fuga é por terra, através da fronteira com a Tunísia, por onde já teriam escapado 38 mil pessoas.
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