O Ministério das Relações Exteriores do Egito divulgou comunicado hoje rejeitando as pressões internacionais por uma transição imediata para a democracia.
Pouco depois do discurso do ditador do Egito, Hosni Mubarak, anunciando que deixa o cargo em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou para ele e fez um pronunciamento pela televisão.
Publicamente, Obama repudiou o uso da força contra os manifestantes, declarou que os EUA defendem direitos universais e pediu que a transição para a democracia começasse imediatamente. É claro que isso não está nos planos da ditadura militar egípcia.
Pelo menos três pessoas morreram e 600 saíram feridas dos confrontos entre partidários de Mubarak e os manifestantes. A violência seguiu durante a noite.
Vários jornalistas foram atacados, inclusive enviados especiais da imprensa brasileira, que tiveram seus quartos invadidos e foram intimidados para não gravar imagens do conflito das janelas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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