CASAMENTO DO EX-REI
Em 1937, o antigo rei Eduardo VIII, do Reino Unido, que abdica por amar uma divorciada e se torna Duque de Windsor, casa com a norte-americana Wallis Warfield no Castelo de Cande, em Monts, na França.
O amor abala a monarquia britânica, mas o casamento é modesto para os padrões da realeza, sem pompa nem festa popular. A lua de mel é no Castelo de Wasserloenburg, na Áustria.
Eduardo VIII é sucedido pelo irmão mais novo, príncipe Albert, que adota o nome real de George VI e é pai da rainha Elizabeth II, na época com dez anos de idade.
PASSEIO NO ESPAÇO
Em 1965, Edward White se torna o primeiro astronauta americano a sair da nave e caminhar no espaço, depois do cosmonauta soviético Alexei Leonov.
No início da corrida espacial, a União Soviética toma a frente. Lança o primeiro satélite artificial, o Sputnik, em 4 de outubro de 1957, envia o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, em 12 de abril de 1961, e o primeiro a passear no espaço, Alexei Leonov, em 18 de março de 1965.Piloto e engenheiro aeroespecial, é escolhido para ir ao espaço na nave Gemini 4, quando sai da nave. Voltaria ao espaço no primeiro voo do Projeto Apolo, que levou o homem à Lua, mas morre num incêndio na cabine da Apolo 1 com seus colegas Gus Grisson e Roger Chaffee na primeira morte de astronautas da era espacial.
O cosmonauta russo Vladimir Komarov seria o primeiro a morrer numa missão espacial, em 24 de abril de 1967, quando o paraquedas não abriu e a nave Soyuz 1 se espatifou no solo.
MASSACRE NA PRAÇA
Em 1989, começa o Massacre na Praça da Paz Celestial, em Beijim, na China quando o Exército Popular de Libertação (EPL) da China ataca um acampamento de estudantes e outros chineses que lutavam por liberdade e democracia.
O movimento se inicia em 15 de abril, deflagrado pela morte do ex-secretário-geral do Partido Comunista Hu Yaobang e termina com a queda do secretário-geral Zhao Ziyang, ambos a favor de reformas liberalizantes.Em 17 de abril, os estudantes começam a se reunir na praça central da capital chinesa. Nos dias seguintes, as manifestações se ampliaram para outras cidades e universidades. Em 22 de abril, mais de 100 mil estudantes se concentram diante do Grande Salão do Povo e pediu para falar com o primeiro-ministro Li Peng, que não aparece.
Quando Zhao vai à Coreia do Norte, em 25 de abril, Li convoca uma reunião do Politburo e convence o supremo líder do regime, Deng Xiaoping, que o objetivo dos estudantes é derrubar o regime comunista. Deng decide que a tolerância acabou.
No dia seguinte, o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista, publica o editorial A Necessidade de Adotar uma Posição Clara contra a Agitação: "Esta é uma conspiração bem planejada...para confundir o povo e perturbar a nação...O objetivo real é rejeitar o PC e o sistema socialista".
A reação é mais protestos. Zhao defende a negociação e uma resposta às reclamações legítimas dos estudantes, inclusive uma reforma política. Li alega ser necessário primeiro restabelecer a estabilidade social.
Dezenas de milhares de estudantes se reúnem na praça para festejar os 70 anos do Movimento Quatro de Maio, um protesto contra o Tratado de Versalhes que está na origem do PC chinês. Em encontro com executivos financeiros, Zhao exalta o patriotismo dos estudantes.
Em 13 de maio, dois dias antes de uma visita do secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, Mikhail Gorbachev, cerca de 160 estudantes entram em greve de fome e divulgam um manifesto: "A nação está em crise – assolada por uma inflação galopante, negócios ilegais com enriquecimento ilícito de funcionários, abuso de poder, burocratas corruptos, a fuga de gente boa para outros países e a deterioração da segurança pública. Compatriotas que dão valor à moralidade, ouçam nossas vozes!"
A greve de fome ganha força.
Gorbachev chega em 15 de maio para o primeiro encontro de cúpula sino-soviético desde 1959. Com a praça ocupada pelos estudantes, não pode ser recebido como é de praxe. Os líderes chineses, sabendo do que se passava na URSS com as reformas de Gorbachev, têm medo.
Mais de 3 mil chineses participam da greve de fome. Zhao insiste no diálogo com os estudantes e na necessidade de mais reformas: "A grande maioria dos estudantes é patriótica e e está sinceramente preocupada com o país. Podemos não aprovar todos os seus métodos, mas as exigências de promover a democracia, aprofundar as reformas e erradicar a corrupção são bastante razoáveis."
Li rejeita a proposta: "O objetivo é derrubar o PC chinês e repudiar totalmente a ditadura popular democrática."
Durante uma reunião decisiva na casa do líder supremo do regime, Deng Xiaoping, o arquiteto das reformas que modernizaram a China e a transformaram em superpotência, Zhao diz que tem 1,2 bilhão de pessoas a seu lado, toda a população do país.
Deng, cujo único cargo na época é presidente do Comitê Militar Central, responde: "Não tem, não, e eu tenho 3,2 milhões", o contingente do EPL. Com medo da dissolução do regime, Deng apoia Li Peng, que decreta lei marcial e manda o Exército atacar a manifestação.
Em 18 de maio, Zhao visita estudantes em greve de fome hospitalizados. Li se encontra com estudantes, mas o diálogo fracassa. Durante reunião de que Zhao não participa, a velha guarda e o Politburo aprovam a decretação de lei marcial.
Ao ficar sabendo, no dia seguinte, em vez de acabar com a greve de fome, os estudantes reúnem 1,2 milhão de pessoas na Praça da Paz Celestial. Zhao vai à praça falar com os estudantes. À noite, Li Peng anuncia a lei marcial na televisão.
Pela primeira vez em 40 anos de regime comunista, em 20 de maio, o EPL tenta ocupar Beijim, mas civis barram a passagem. Durante três dias, os soldados não conseguem nem chegar à praça nem sair da capital chinesa.
Em 2 de junho, a cúpula do partido decide mandar o EPL dispersar os estudantes. Na noite do dia seguinte, os primeiros tiros são disparados.
Hoje, a China proíbe as manifestações em Hong Kong, que todos os anos fazia uma procissão luminosa em homenagem aos mortos. O número total é desconhecido, estimado entre centenas e 10 mil.
TERROR EM LONDRES
Em 2017, terroristas muçulmanos matam oito pessoas e ferem outras 48 na Ponte de Londres.
Depois de jogar uma caminhonete sobre pedestres na ponte e numa área de pedestres, três terroristas saem armados de facas, atacam pessoas que estão na área e são mortos pela Polícia Metropolitana. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindica a responsabilidade pelo ataque.
Como as armas do fogo estão proibidas no Reino Unido por causa do massacre de 16 crianças e um professor numa escola primária de Dunblane, na Escócia, em 13 de março de 1996, os terroristas não conseguem armas que tornariam a ação terrorista ainda mais trágica.
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