domingo, 4 de junho de 2023

Hoje na História do Mundo: 4 de junho

EUA APROVAM VOTO FEMININO

      Em 1919, o Congresso dos Estados Unidos aprova a Emenda Constitucional nº 19, dando o direito de voto às mulheres.

O movimento das sufragettes ou sufragistas começa em julho de 1848, com uma reunião de 200 mulheres em Seneca Falls, no estado de Nova York. A Guerra da Secessão (1861-65), o conflito Norte-Sul em torno da abolição da escravatura, esvazia o movimento. 

Quando os negros ganham o direito de voto, com a aprovação da Emenda nº 15 durante a Reconstrução pós-Guerra Civil, em 3 de fevereiro de 1870, o movimento sufragista tenta conquistar o mesmo direito, mas a maioria republicana no Congresso é contra.

RETIRADA DE DUNQUERQUE

    Em 1940, termina a Operação Dínamo, na Retirada de Dunquerque, das forças do Reino Unido, depois que a Alemanha Nazista invade a França durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Com os exércitos aliados cercados, desde 19 de maio, as Forças Expedicionárias Britânicas estudavam a possibilidade de uma retirada. A Operação Dínamo começa em 26 de maio.

ANGELA DAVIS ABSOLVIDA

    Em 1972, a ativista negra e comunista Angela Yvonne Davis, ex-professora da Universidade da Califórnia em Los Angeles, é absolvida das acusações de conspiração, sequestro e homicídio por um tribunal do júri de São José, na Califórnia.

Angela Davis é presa em Nova York em outubro de 1970 por causa de um tiroteio ocorrido num tribunal de São Rafael. Foi denunciada por supostamente fornecer a arma usada por Jonathan Jackson, que ataca o fórum para libertar três presos e tentar tomar reféns para soltar seu irmão, George Jackson, um radical do movimento negro.

Ela é amiga de Jackson e faz campanha pela libertação de prisioneiros negros. O julgamento começa em março de 1972, sob o olhar atento da mídia internacional, que via um evidente viés político no processo. 

Com a falta de provas, Angela Davis, um ícone do movimento negro até hoje viva e atuante, é absolvida. Em 1980, é candidata a vice-presidente dos EUA pelo Partido Comunista. Em 1991, se torna professora de história da consciência da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

MASSACRE NA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL

    Em 1989, o Exército Popular de Libertação da China esmaga o movimento pela democracia e a liberdade na China no Massacre na Praça Paz Celestial, em Beijim, e acaba com a possibilidade de uma reforma política no país.

O movimento começa em 15 de abril, com a morte do ex-secretário-geral do Partido Comunista Hu Yaobang, afastado dois anos antes sob pressão da velha guarda, e termina com a queda do secretário-geral Zhao Ziyang, ambos a favor de reformas liberalizantes.

Durante uma reunião decisiva na casa do líder supremo do regime, Deng Xiaoping, o arquiteto das reformas que modernizam a China e a transformam em superpotência, Zhao diz que tem 1,2 bilhão de pessoas a seu lado, toda a população do país.

Deng, cujo único cargo na época é presidente do Comitê Militar Central, responde: "Não tem, não, e eu tenho 3,2 milhões", o contingente do ELP. Com medo da dissolução do regime, Deng apoia a linha-dura do primeiro-ministro Li Peng, que decreta lei marcial e manda o Exército atacar a manifestação.

Agora, a China proíbe as manifestações em Hong Kong, que todos os anos fazia uma procissão luminosa em homenagem aos mortos. O número total é desconhecido, estimado entre centenas e 10 mil.

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