O ex-primeiro-ministro Boris Johnson, grande bufão da política britânica, renunciou à Câmara dos Comuns sob pressão por mentir ao Parlamento sobre festinhas realizadas na residência oficial e sede do governo durante períodos de confinamento da pandemia do coronavírus de 2019. Foi o principal responsável por um dano irreparável ao país, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Filho da elite britânica, Johnson estudou no aristocrático Eton College e na prestigiada Universidade de Oxford. Foi jornalista, pioneiro das notícias falsas, deputado, prefeito de Londres e líder da campanha para sair da UE antes de se tornar primeiro-ministro, em julho de 2019.
Durante a pandemia, resistiu a impor o confinamento, pegou a covid-19, foi hospitalizado e precisou de terapia intensiva. Depois de correr risco de vida, saiu levando a pandemia a sério e investiu em vacinas. O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a aplicar vacinas plenamente aprovadas pela ciência, em 8 de dezembro de 2020.
A pandemia fortaleceu Boris e foi sua desgraça. Em 30 de novembro de 2021, estourou o Partygate, o escândalo das festinhas realizadas na residência oficial durante o confinamento, quando as reuniões sociais estavam proibidas.
Mais do que as festas em si, foram as mentiras e as diferentes versões inventadas para justificar o inaceitável que derrubaram Johnson. Ele cai em 6 de setembro de 2022, depois de um escândalo sexual envolvendo um deputado candidato a vice-líder da bancada do Partido Conservador. Mais uma vez, disse que não sabia de nada. Logo se soube que sabia de tudo. Meu comentário:
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