terça-feira, 4 de agosto de 2020

Brasil ultrapassa 96 mil mortes pela pandemia do coronavírus

Com 1.394 mortes e 56.411 casos novos, o Brasil chegou hoje a 96.096 mortes e mais de 2,808 milhões de casos da pandemia do coronavírus de 2019. Até sábado ou domingo, o país deve atingir a triste marca de 100 mil mortes.

No mundo inteiro, o total de casos chegou a 18,7 milhões, com mais de 700 mil mortes e quase 12 milhões de pacientes recuperados. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 6 por cento.

Os Estados Unidos registraram mais de mil mortes e cerca de 60 mil casos novos pelo nono dia seguido, elevando o total para mais de 4,9 milhões casos e 160 mil mortes. 

Em mais uma entrevista patética, o presidente Donald Trump alegou que a situação está sob controle: “Eles estão morrendo, é verdade. É o que é, mas isso não significa que não estamos fazendo tudo o que podemos. Está sob controle na medida do possível. É uma praga horrível que se abateu sobre nós.” A realidade é que dois terços dos americanos acreditam que o governo poderia fazer muito mais.

A América Latina ultrapassou a marca de 5,116 milhões de casos confirmados, com 200 mil mortes (corrigindo o erro da gravação, onde falei em 350 mil). O México é o terceiro país em número de mortos, depois dos Estados Unidos e do Brasil, quase 49 mil em pouco menos de 450 mil casos.

A Argentina teve novos recordes de mortes num dia, 168, e de casos novos, 6.792, chegando a 213.535 casos confirmados e quase 4 mil mortes. A maioria dos casos acontecem na capital federal e na província de Buenos Aires, mas cresce o número de casos novos no interior.

Na Índia, terceiro país em número de casos, também depois dos Estados Unidos e do Brasil, pelo terceiro dia seguido houve mais de 50 mil casos novos em 24 horas, elevando o total para mais de 1,900 milhão, com quase 40 mil mortes.

Na Europa, a presidente da Associação Médica da Alemanha, Susanne Johna, adverte que o desrespeito ao distanciamento físico ameaça anular o sucesso inicial do país no combate à covid-19. 

A Grécia e a Holanda registraram aumento de casos novos e a Polônia, novo recorde de contágio. A Irlanda passou a exigir máscaras em lugar fechado depois que o número de novos casos dobrou numa semana.


Na Austrália, apesar do confinamento rigoroso e do toque de recolher noturno impostos a Melbourne, a segunda maior cidade do país, teve recordes de 725 casos novos e 15 mortes nesta quarta-feira. O total de casos passou de 19 mil, com 247 mortes.

A África se aproxima de 1 milhão de infectados e passa da marca de 20 mil 612 mortes.

O Fundo Monetário Internacional, o FMI, adverte que o aumento do contágio pode provocar uma fuga de capitais dos países em desenvolvimento levando a novas crises de dívida.

A produção industrial brasileira sofreu uma queda de 20 por cento no segundo trimestre em relação do ano passado. O governo estuda prorrogar a ajuda de emergência até dezembro, reduzindo o valor de 600 para 200 reais por mês. A medida aumentou a popularidade do governo. Meu comentário:

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