Com uma segunda onda de contágio pela doença do novo coronavírus na Europa durante o verão, a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, advertiu ontem que a situação "será mais dura ainda nos próximos meses do que no verão."
A pandemia "é tão séria quanto sempre foi", acrescentou Merkel, considerada uma líder exemplar no combate à covid-19. "Teremos de continuar convivendo com este vírus."
Desde 22 de agosto, quando o registro de novos contágios passou de 2 mil, o maior número desde abril, a Alemanha tem mais de 1,5 mil casos por dia. No fim de março e início de abril, eram cerca de 6 mil contaminações notificadas a cada dia.
O Instituto Robert Koch, o centro de controle de doenças da Alemanha, não atribui a onda de infecções à volta às aulas. As reuniões familiares, os eventos religiosos, as festas e as férias no exterior foram responsáveis por 39% do total.
Na quinta-feira, Merkel e os governadores dos 16 estados alemães decidiram na quinta-feira impor uma quarentena de 14 dias para quem chegar de países de alto risco, entre eles a Espanha, onde houve quase 10 mil casos novos registrados na sexta-feira.
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