Um ataque terrorista matou quatro colonos israelenses, inclusive uma mulher grávida, hoje perto de Hebron, na Cisjordânia ocupada. É uma tentativa do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) de boicotar as negociações diretas com Israel, que devem começar em 2 de setembro de 2010.
Na Faixa de Gaza, um porta-voz do Hamas elogiou o que chamou de "ato heroico". Os grupos armados palestinos e os colonos israelenses são hoje os maiores inimigos de um acordo de paz.
Antes de embarcar para Washington, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que só a direita israelense é capaz de negociar um acordo que não comprometa a segurança de Israel.
Na capital dos Estados Unidos, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, se encontrou com a secretária de Estado, Hillary Clinton. Abbas reiterou a ameaça de abandonar as negociações, caso Israel volte a construir nos territórios árabes ocupados a partir do fim de setembro, quando vence uma moratória decretada por Netanyahu.
Amanhã à noite, os dois serão recebidos pelo presidente Barack Obama para jantar na Casa Branca. As negociações diretas recomeçam no dia seguinte, depois de um ano e 10 meses de paralisação no processo de paz no Oriente Médio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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