Um relatório das Nações Unidas sobre a brutal violência que assolou o Congo durante uma década acusa o governo de Ruanda de perseguir os hutus em fuga e cometer atrocidades contra civis que podem ser caracterizadas como genocídio.
Em 6 de abril de 1994, a Frente Patriótica de Ruanda derrubou o avião do presidente Juvenal Habyarimana, matando-o, e marchou para tomar o poder na capital, Kigali. Na fuga, o exército derrotado e deposto, e milícias aliadas, mataram 800 mil pessoas em 100 dias, no que ficou conhecido como Genocídio de Ruanda.
Os hutus fugiram em massa para a província de Kivu do Norte, no Nordeste do Zaire, rebatizado como República Democrática do Congo depois da queda do ditador Joseph Mobutu, em 1997.
Agora, um relatório de 545 páginas sobre as 600 piores atrocidades cometidas no Zaire-Congo entre 1994 e 2004, citado pelo The New York Times acusa o Exército de Ruanda de invadir o país e "massacrar civis, inclusive, velhos, mulheres e crianças refugiadas e mal nutridas, que não representavam nenhuma ameaça".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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