sexta-feira, 26 de abril de 2024

Hoje na História do Mundo: 26 de Abril

POLÍCIA NAZISTA

    Em 1933, o líder nazista Hermann Göring forma a Gestapo, a polícia política do regime de Adolf Hitler, que elimina a oposição sem quaisquer escrúpulos e se envolve na captura de judeus deportados para campos de concentração e centros de extermínio no Holocausto.

Em abril de 1934, Göring passa o comando da Gestapo a Heinrich Himmler. A polícia política nazista não tem limites. Pode "prender preventivamente" e seus atos não estão sujeitos a revisão judiciária. Milhares de artistas, intelectuais, sindicalistas e homossexuais "desaparecem". 

BOMBARDEIO DE GUERNICA

    Em 1937, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39), 50 bombardeiros da Legião Condor da Força Aérea da Alemanha Nazista arrasam a cidade basca de Guernica em apoio aos rebeldes nacionalistas liderados pelo generalíssimo Francisco Franco.

O ataque aéreo de três horas mata 1.645 pessoas. Ao todo, 22 mil toneladas de explosivos foram jogados em Guernica, de pequenos artefatos a bombas de 250 quilos.

SETE SAMURAIS

    Em 1954, estreia no Japão um dos melhores e mais influentes filmes de todos os tempos, os Sete Samurais, de Akira Kurosawa.

O fim do século 16 é uma era de grande turbulência e guerra civil entre samurais que termina em 1603, com a vitória de Ieyasu Tokugawa, o primeiro xogum do Xogunato Tokugawa (1603-1868). 

Nesta terra sem lei, uma pequena vila pobre vive sob a ameaça de bandidos que saqueiam as colheitas e roubam a comida. Os saqueadores esperam até a próxima safra para fazer novo ataque. A aldeia decide então contratar sete samurais para defendê-la.

Há um clima de tensão por causa da imagem de violência e abuso sexual associada aos samurais. Mas ele são a única salvação.

O filme era apresentado no Museu da Imagem em Movimento, em Londres, como o melhor dos anos 1950.

ACIDENTE NUCLEAR DE CHERNÓBIL

    Em 1986, o reator número 4 da Central Nuclear de Chernóbil, situada em Pripiat, na república soviética da Ucrânia, explode de madrugada durante um teste de segurança e causa o maior acidente nuclear da história. Durante 9 dias, o reator emite uma coluna de material radioativo até o incêndio ser controlado, em 4 de maio.

O teste simula uma falta de energia elétrica na central atômica. Os sistemas de segurança de emergência e de controle são desligados intencionalmente. Por uma falha no projeto do reator e erros de operação, a água usada para resfriar o reator se superaquece, se transforma em vapor e explode o reator, projetando grafite no ar.

Como a União Soviética impõe uma rigorosa censura, a dimensão da tragédia só é revelada quando a nuvem radioativa chega à Europa Ocidental. 

Pelo menos 31 pessoas morrem em 3 meses em consequência do contato direto com a explosão, inclusive bombeiros e funcionários da usina nuclear. Em 2005, as Nações Unidas divulgam uma estimativa de 4 mil mortes em consequência da radiação. 

Cerca de 600 mil pessoas trabalham na descontaminação. O governo ucraniano paga pensão a 36 mil viúvas de maridos mortos por causa do acidente nuclear. O reator acidentado é encapsulado por um sarcófago de concreto armado concluído em dezembro de 1986.

Para o último líder soviético, Mikhail Gorbachev, o acidente de Chernóbil é fator mais importante para o fim da URSS do que sua abertura política e econômica. 

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