As manobras do governo para bloquear a Internet e suspender o serviço de trens não deram certo. A TV estatal faz apelos pela “reconstrução do país”. Há risco de um golpe de jovens oficiais das Forças Armadas. O total de mortos é estimado pelas Nações Unidas em 300, com cerca de 4 mil feridos.
Centenas de milhares de pessoas reunidas no centro do Cairo rezaram pela queda do ditador. Os egípcios condenaram o regime num julgamento simbólico. As mulheres também participam da onda de protestos.
O ex-diretor-geral da AIEA Mohamed ElBaradei, que se apresenta como porta-voz da oposição insiste que Mubarak deve sair. As oposições se negam a negociar enquanto o ditador não deixar o poder, mas não surgiu um nome capaz de unificar os diferentes grupos. A população doa sangue para os feridos.
Diante do Ministério do Exterior, partidários do governo fizeram uma manifestação pró-Mubarak.
Um porta-voz do Exército pediu cooperação da massa para proteger propriedades públicas e privadas, e proibiu o uso de uniformes militares por civis.
Israel e os EUA temem a ascensão da Irmandade Muçulmana, em caso de democratização do Egito.
O senador americano John Kerry, ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores, sugeriu que Mubarak declare que não é candidato à reeleição, mas talvez seja tarde demais.
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan pede a Mubarak que ouça a voz do povo.
Um avião Hércules C-130 de transporte de carga da Força Aérea Portuguesa retirou cerca de 70 portugueses do Egito.
• Diante de protestos contra o desemprego e a inflação, o rei da Jordânia mudou o primeiro-ministro e pediu que forme um novo governo. A oposição rejeitou a mudança como cosmética.
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