Sob intensa pressão das ruas desde a queda de Zine Ben Ali na vizinha Tunísia, a ditadura militar da Argélia prometeu hoje suspender o estado de emergência.
A medida está em vigor há 19 anos para combater uma insurreição de fundamentalistas muçulmanos que venceriam eleições parlamentares anuladas pelo governo.
O ministro do Exterior argeliano, Murad Medelci, não quis marcar prazo, apesar das perguntas dos repórteres se seria em 15, 20 dias, um mês... Mas garantiu que o estado de emergência será suspenso "sem prejudicar o combate ao terrorismo.
Pelo menos 150 mil pessoas morreram na guerra do Estado argeliano contra os extremistas muçulmanos desde dezembro de 1991.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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