quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Hoje na História do Mundo: 12 de Dezembro

 RADIODIFUSÃO TRANSATLÂNTICA

    Em 1901, o físico italiano Guglielmo Marconi, inventor do telégrafo sem fio ou rádio, faz a primeira transmissão transatlântica, desafiando os que consideram impossível.

Por causa da curvatura da Terra, os críticos imaginam que as ondas de rádio seriam captadas a no máximo 300 quilômetros de distância, talvez menos.

Marconi envia uma mensagem simples, um sinal do Código Morse por uma distância de mais de 3,6 mil km, de Poldhu, na Cornualha, no Sudoeste da Inglaterra, para a Terra Nova, no Canadá.

MONA LISA RECUPERADA

    Em 1913, dois anos após ser roubada do Museu do Louvre, em Paris, a Gioconda ou Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, talvez o quadro mais famoso da história da arte, é recuperada num quarto de hotel do garçon italiano Vincenzo Peruggia, em Florença.

Peruggia trabalha no Louvre e participa do roubo com um grupo de cúmplices fantasiados de zeladores do museu na manhã de 21 de agosto de 1911. Condenado na Itália, fica apenas um ano e dois meses na prisão.

Da Vinci, um dos maiores pintores do Renascimento, completou a Mona Lisa em 1504. O quadro traz uma mulher de sorriso enigmático, ao mesmo tempo absorta e fascinante.

INDEPENDÊNCIA DO QUÊNIA

    Em 1963, sob a liderança de Jomo Kenyatta, o Quênia declara independência do Reino Unido.

Na década anterior, a violenta repressão ao Levante dos Mau-Mau abala a colônia britânica, com massacres de civis, internação de centenas de milhares de quenianos em campos de concentração e suspensão dos direitos civis em algumas cidades.

CADERNO DE DA VINCI

    Em 1980, o magnata do petróleo norte-americano Armand Hammer paga US$ 5,126 bilhões por um caderno com desenhos de Leonardo da Vinci, um dos maiores artistas plásticos de todos os tempos.

O manuscrito, de cerca de 1508, foi um de 30 livros parecidos que Da Vinci cria ao longo da vida. Tem 72 páginas com cerca de 300 notas e desenhos, todos relacionados à água e como ela se move.

O pintor Giuseppe Ghezzi descobre o caderno em 1690 junto a papéis de Guglielmo della Porto, um escultor milanês do século 16 que estudou a obra de Da Vinci. Em 1717, Thomas Coke, 1º Duque de Leicester, compra o manuscrito para a coleção de arte da família.

Mais de dois séculos depois, o caderno é colocado a venda na casa de leilões Christie's de Londres pelo atual Lorde Coke, obrigado a vender para pagar o imposto sobre herança de propriedades e da magnífica coleção de arte da família.

O leilão dura pouco mais de dois minutos. É o maior preço pago por um manuscrito até aquela época. Uma Bíblia de Johannes Gutenberg saiu por US$ 2 milhões em 1978.

Quando Hammer morre, deixa o Caderno de Da Vinci e outras obras para o Museu de Arte e Centro Cultural Armand Hammer na Universidade da Califórnia em Los Angeles. Anos depois, o manuscrito é colocado a venda com a explicação de que a UCLA precisa pagar custos judiciais de uma ação de uma sobrinha de Hammer que alega ter sido lesada.

Em 11 de novembro de 1994, o bilionário Bill Gates paga US$ 30,8 milhões, novo recorde para um manuscrito.

ACORDO DE PARIS SOBRE MUDANÇA DO CLIMA

    Em 2015, mais de 190 países aprovam o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, que substitui o Protocolo de Quioto, inclui todos os países signatários na luta contra o aquecimento global e ooloca como meta elevar em no máximo 1,5 grau centígrado o aumento da temperatura média da Terra em relação à era pré-industrial. 

Cada país apresenta suas metas voluntárias de redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa e não há punição para quem não cumprir sua própria meta.

A Convenção Quadro sobre Mudança do Ciima foi aprovada na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Cúpula da Terra ou Rio-92, realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro.

A partir daí foram realizadas as Conferências das Partes (CoP) do Acordo sobre Mudança do Clima. Na CoP-3, em 1997, é aprovado o Protocolo de Quioto, pelo qual 38 de países desenvolvidos se comprometiam a reduzir as emissões em média em 5,2% em relação às emissões de 1990. Os países em desenvolvimento não tinham qualquer obrigação.

Quando o Protocolo de Quioto expira, em 2012, é necessário um novo acordo global que comprometa o mundo inteiro ao combate ao aquecimento global causado pelo homem pela emissão de gases carbônicos.

O acordo é concluído no Conferência de Paris e aberto para assinatura dos países-membros da ONU. Entra em vigor em 4 de novembro de 2016, com a assinatura de 194 países,

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