sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Hoje na História do Mundo: 2 de Dezembro

NAPOLEÃO COROADO

    Em 1804, Napoleão Bonaparte se coroa imperador na Catedral de Notre Dame, em Paris, onze anos depois que a Revolução Francesa executou o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta na guilhotina. O papa Pio VII não quis coroar Napoleão. Entregou a coroa ao general, que a colocou sobre a cabeça.

Um dos maiores generais de todos os tempos, Napoleão nasce em 15 de agosto de 1769 em Ajácio, a capital da Córsega, dois anos depois que a ilha passa a pertencer à França. 

Com a Revolução Francesa de 1789, o oficialato do Exército francês, vindo da aristocracia, é dizimado e Napoleão sobe rapidamente na hierarquia militar. É general aos 24 anos.

Em 1799, a França está em guerra com várias monarquias europeias que não aceitam a revolução e a execução de Luís XVI e de Maria Antonieta, guilhotinados em 1793. Na volta de uma campanha no Egito, Napoleão dá um golpe em novembro e é nomeado primeiro cônsul da França em 12 de dezembro de 1799. É o fim da revolução.

Napoleão derrota a Áustria em fevereiro de 1800. Ele decreta em 1802 o Código Napoleônico, modelo para o direito civil adotado nos países latinos, inclusive o Brasil. Em 1804, cria o império que, em 1807, vai dos Pirineus à costa da Dalmácia no sentido Leste-Oeste e do Rio Elba, no Norte, à Itália, no Sul.

Sua grande derrota é o fracassso da invasão da Rússia, em 1812, com um Grande Exército de 600 mil homens. Depois da desastrosa Batalha de Borodino, que a França vence com grandes perdas, o Exército da Rússia recua e incendeia Moscou para que o invasor não tenha comida nem abrigo.

Na retirada, o Grande Exército é dizimado pelo inverno que se aproxima e atacado pelos russos. Em 1814, Napoleão perde a Guerra Peninsular para o Duque de Wellington, que restaura os governos de Portugal e Espanha, sofre uma derrota total para os aliados, abdica ao trono da França em 6 de abril e vai para o exílio na Ilha de Elba.

Ele volta em 20 de março de 1815, recupera o trono e governa por 100 dias até ser derrotado por uma aliança de Áustria, Prússia, Rússia e Reino Unido liderada por Wellington na Batalha de Waterloo, na Bélgica, em 18 de junho. 

Quatro dias depois, abdica pela segunda vez. Vencido, vai para o exílio na Ilha de Santa Helena, uma possessão britânica no Oceano Atlântico, onde morre em 5 de maio de 1821.

PROTEÇÃO AMBIENTAL

    Em 1970, começa a funcionar a Agência de Proteção Ambiental (EPA), um novo órgão do governo federal dos Estados Unidos criado para enfrentar as consequências negativas da atividade humana sobre a natureza.

A preocupação com a poluição e as agressões ao meio ambiente, a consciência ecológica, começa a se formar nos EUA nos anos 1950, em plena era do automóvel, que o sociólogo canadense Marshall McLuhan definiu como a "noiva mecânica" dos norte-americanos.

Um marco é a publicação do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, em 1962, denunciando a redução do número de pássaros por causa do uso de agrotóxicos.

Um vazamento de petróleo que polui as praias da Califórnia e outros acidentes ecológicos levam o Congresso a aprovar, em 1969, a Lei da Política Ambiental Nacional. Em julho de 1970, o presidente Richard Nixon decide criar uma agência específica para o meio ambiente.

A EPA nasce com 5,8 mil funcionários e um orçamento anual de US$ 1,4 bilhão, sob a direção de William Ruckelshaus, um advogado que trabalhava no Departamento da Justiça. Ele age rapidamente para aplicar a Lei da Água Pura, proibir o pesticida DDT e processar as empresas responsáveis pelo acidente ecológico no Rio Cuyahoga, no estado de Ohio.

No governo Donald Trump (2017-21), sob pressão da Casa Branca, a EPA retirou de seu sítio na Internet todas as referência à crise do clima.

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