EMBOSCADA PARA O INCA
Em 1532, com apenas 200 homens, o conquistador espanhol Francisco Pizarro arma uma emboscada para capturar Ataualpa, o último imperador do Império Inca, que tem um exército de 80 mil homens.
O Império Inca está saindo de uma guerra civil. Ataualpa, filho mais jovem do inca Huayna Capac, acaba de depor o meio-irmão Huascar num conflito que divide o império, quando Pizarro chega, em 1531, em nome de Carlos V, da Espanha, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, o monarca mais poderoso na época.
Ao saber da guerra, Pizarro recruta soldados de Huascar e manda o irmão Hernán convidar Ataualpa para uma festa em homenagem a sua entronização na cidade de Cajamarca e convencer o inca a ir desarmado.
Ataualpa vai com 5 mil homens desarmados. Pizarro envia o frei Vicente de Valverde, que dá uma Bíblia ao imperador inca e o intima a se converter ao cristianismo e se submeter ao imperador Carlos V. O inca se recusa e joga a Bíblia no chão.
As tropas da Pizarro então abrem fogo, encurralam os incas nas ruelas de Cajamarca e massacram os 5 mil soldados de Ataualpa em uma hora.
Por achar que Ataualpa tem mais valor vivo do que morto, Pizarro salva a vida do imperador, que oferece uma sala cheia de ouro e prata como resgate. O conquistador aceita, mas denuncia Ataualpa por incitar à rebelião.
Condenado, Ataualpa seria queimado vivo numa fogueira, a pena de morte dos espanhóis para pagãos. Valverde oferece clemência se ele se converter. O imperador aceita, mas é estrangulado em 29 de agosto de 1533.
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