ROMÊNIA ENTRA NO EIXO
Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), a Romênia adere ao Pacto Tripartite formado pela Alemanha Nazista, a Itália Fascista e o Império do Japão, as potências do Eixo.
Desde 1937, a Romênia tem um governo fascista que se assemelha aos regimes de Adolf Hitler e Benito Mussolini, inclusive no antissemitismo. O rei Carol II dissolve o governo um ano depois e nomeia o patriarca da Igreja Ortodoxa como primeiro-ministro.A morte do patriarca e uma revolta camponesa provocam novas agitação fascista e de uma organização paramilitar, a Guarda de Ferro. Em junho de 1940, a União Soviética ocupa duas províncias romenas.
Em busca um aliado, em 5 de julho de 1940, o rei faz um acordo com a Alemanha de Adolf Hitler. A Romênia é invadida pelo novo aliado, que quer ampliar a frente oriental contra a URSS.
O rei abdica em 6 de setembro de 1940, deixando o país sob o controle do primeiro-ministro fascista Ion Antonescu e da Guarda Ferro.
A Hungria se alia ao Eixo em 20 de novembro. No dia 23, é a vez da Romênia.
MEMBRO DO IRA CONDENADO POR MORTE DE MOUNTBATTEN
Em 1979, Thomas McMahon, do Exército Republicano Irlandês (IRA), que luta contra o domínio britânico sobre a Irlanda do Norte, é condenado à prisão perpétua pelo atentado que matou Lorde Louis Mountbatten (foto), último vice-rei da Índia, e mais três pessoas.
Mais tarde no mesmo dia, o IRA mata 18 soldados britânicos num ataque na Irlanda do Norte.
McMahon era um líder lendário do movimento nacionalista e republicano irlandês, comandante da Brigada de Armagh do Sul do IRA, responsável pela morte de mais de 100 soldados britânicos.
A guerra civil na Irlanda do Norte termina com o Acordo de Paz da Sexta-Feira Santa, de abril de 1998, depois de 3,5 mil mortes. McMahon é libertado logo em seguida como parte da pacificação.
REAGAN CRIA OS CONTRAS
Em 1981, durante a Guerra Fria, o presidente Ronald Reagan (1981-89) autoriza a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos a recrutar e financiar uma força de 500 homens para lutar contra o governo no poder na Nicarágua desde a vitória da Revolução Sandinista, em 17 de julho de 1979, com orçamento de US$ 19 milhões.
Com a vitória da revolução nicaraguense e a guerra civil em El Salvador, que Reagan atribuía à URSS, os EUA querem impedir a vitória da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) em El Salvador e derrubar a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) na Nicarágua.
Os acampamentos e centro de treinamento dos contrarrevolucionários são instalados em Honduras, governada por regime militar. Os instrutores são militares da guerra suja da Argentina contra a esquerda da ditadura cívico-militar de 1976-83. Eles faziam o que era proibido pelo Congresso dos EUA.
Com o apoio dos EUA ao Reino Unido na Guerra das Malvinas (1982), a Argentina para de treinar paramilitares de direita na América Central.
A venda ilegal de armas e partes ao Irã quando está proibido, durante a Guerra Irã-Iraque (1980-88), e o desvio de parte do dinheiro para ajudar os contras da Nicarágua causam o Escândalo Irã-Contras, em 1986, no segundo governo Reagan (1985-89).
Os contras fustigam o governo sandinista da Nicarágua até a derrota de Daniel Ortega para Violeta Chamorro, em 1990.
Ortega voltou ao poder em 2007 com o apoio de forças ligadas à ditadura de Anastasio Somoza, que os sandinistas derrubaram em 1979. Desde então, está decidido a não entregar o poder. Controla a Assembleia Nacional e o Judiciário. Mudou a lei para acabar com limites à reeleição.
Desde uma revolta popular contra uma reforma da previdência abandonada, em 2018, o governo Ortega se mostra cada vez mais ditatorial. Prende os candidatos da oposição, acabou com todos os jornais independentes, fecha igrejas católicas e persegue padres e bispos.
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