segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Hoje na História do Mundo: 14 de Novembro

MOBY DICK PUBLICADO

        Em 1851, o escritor Herman Melville publica Moby Dick, talvez o principal romance da literatura norte-americana e um dos maiores da literatura, a história de um capitão que quer se vingar de uma baleia branca que amputara uma de suas pernas e, mais do que isso, da luta do homem contra as forças da natureza.

Melville nasce em Nova York em 1819. Quando jovem, ele serve na Marinha Mercante, na Marinha dos Estados Unidos e num navio baleeiro que caça nos mares do Sul. Publica seu primeiro livro em 1846. O sucesso vem com o sexto, muito depois de sua morte.

Ele continua escrevendo, mas a literatura não lhe dá dinheiro. Melville volta em 1865 para Nova York, onde trabalha durante 20 anos como inspetor na alfândega. Morre em 1891 praticamente desconhecido no mundo literário.

É redescoberto nos anos 1920, quando Moby Dick se torna leitura obrigatória para estudantes do ensino médio nos EUA.

OTOMANOS DECLARAM GUERRA SANTA

    Em 1914, em Constantinopla, capital do Império Otomano, o líder muçulmano Cheikh ul-Islam declara uma guerra santa e convoca todos os muçulmanos do mundo para lutar contra o a França, o Reino Unido, a Rússia, a Sérvia e Montenegro, na Primeira Guerra Mundial (1914-18).

O Império Otomano está enfraquecido pela derrota na Primeira Guerra dos Bálcãs dois anos antes. Busca uma aliança com uma grande potência europeia para se proteger. Em 2 de agosto, fecha uma aliança militar secreta com a Alemanha. Entra na guerra em 29 de outubro, ao atacar portos da Rússia no Mar Negro.

"Daqueles que vão para a jihad por causa da alegria e da salvação dos fiéis na vitória de Alá", diz a declaração, a parte dos que continuam vivos é a felicidade, enquanto o daqueles que partem para o próximo mundo é o martírio. De acordo com a promessa de Alá, aqueles que sacrificam suas vidas pela verdade terão honra neste mundo e seu fim no paraíso."

PRIMEIRA GRANDE BATALHA DOS EUA NO VIETNÃ

    Em 1965, a Batalha do Vale de la Drang é o primeiro grande combate entre o Exército dos Estados Unidos e o Exército Popular do Vietnã.

De manhã, o 1º Batalhão da 7ª Sétima Divisão de Cavalaria realiza um ataque com helicópteros perto das Colinas de Chu Pong, no Vale de la Drang, no planalto central do Vietnã.

Por volta do meio-dia, o 33º Regimento do Vietnã do Norte contra-ataca os soldados norte-americanos. A batalha continua o dia inteiro e entra pela noite. As forças dos EUA recebem apoio de unidades de artilharia próximas e cobertura aérea. Pela primeira vez, as fortalezas voadoras Boeing B-52 são usadas como apoio tático.

Na manhã seguinte, o 66º Regimento norte-vietnamita entra em ação. O combate é feroz, mas a cavalaria resiste com o apoio tático da artilharia e da Força Aérea. Por volta do meio-dia, duas companhias se juntam às tropas dos EUA.

O 2º Batalhão da 7ª Divisão de Cavalaria sofre uma emboscada. De 500 homens, 150 morrem e 83 saem feridos e ficam fora de combate. Na Companhia C, as baixas chegam a 93% e a metade morre.

Os norte-americanos assumem o controle da situação no terceiro dia. Pelo menos 834 vietnamitas morrem na batalha e cerca de mil saem feridos. Os EUA cantam vitória, mas Joseph Galloway, um soldado que escreve um livro cita la Drang como "a batalha que convenceu o [líder comunista] Ho Chi Minh de que poderia vencer".

Ao todo, 58.281 soldados dos EUA, pelo menos 200 mil soldados do Vietnã do Sul, 2 milhões de civis e 1,1 milhão de soldados do Vietnã do Norte e guerrilheiros do Vietcongue morreram na Guerra do Vietnã. 

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