Num desafio ao regime comunista chinês, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a deputada democrata Nancy Pelosi, chegou hoje a Taiwan, a ilha que a China considera uma província rebelde, onde se encontrou com a presidente Tsai Ing-wen.
O governo chinês protestou e mobilizou as Forças Armadas para manobras militares. Alega que a visita viola o princípio de que só existe uma China, a soberania nacional e a integridade territorial do país, e perturba a paz e a segurança no Estreito de Taiwan. O governo Joe Biden apelou à China para não criar uma crise.
É a mais alta funcionária dos EUA a ir a Taiwan em 25 anos, desde uma visita do então presidente da Câmara, Newt Gingrich.
A viagem é criticada porque o mundo enfrenta uma crise internacional com a invasão da Ucrânia pela Rússia há 160 dias. Os EUA apoiam, financiam e armam a Ucrânia. A China e a Rússia anunciaram uma "parceria ilimitada" em 4 de fevereiro, 20 dias antes do início da guerra. Tudo o que o mundo não precisa é de uma nova crise. O presidente Biden tentou convencer Pelosi a desistir.
Com a viagem, Pelosi tenta fortalecer a liberdade e a democracia no único território chinês governado democraticamente, o que em si já é um desafio à ditadura de partido único de Beijim.
"Hoje o mundo encara uma escolha entre democracia e autocracia. A determinação dos EUA de preservar a democracia aqui em Taiwan e ao redor do mundo continua inquebrantável. Os EUA não vão abandonar Taiwan", declarou Pelosi ao lado da presidente taiwanesa.
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