terça-feira, 22 de setembro de 2020

Bolsonaro nega na ONU responsabilidade por pandemia e queimadas

 Declaração voltada para seguidores não tem a menor credibilidade internacional

Em discurso previsível e sem qualquer novidade, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou hoje, ao abrir a sessão de pronunciamentos de líderes nacionais na reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, a responsabilidade pelas maiores tragédias de seu governo: a morte de 138 mil brasileiros na pandemia do coronavírus de 2019 e as queimadas que destroem grandes áreas da Amazônia e do Pantanal. 

Bolsonaro culpou governadores e prefeitos pelo fracasso no combate à covid-19 e índios e caboclos pelas queimadas, absolvendo desmatadores, grileiros, mineiros e fazendeiros pela destruição da natureza.

Foi um discurso para o público interno. Mais uma vez, o presidente apelou para a mentira como arma política, pregando para convertidos. Nenhum estrangeiro deve ter sido convencido por suas alegações descoladas da realidade, do discurso de vítima de uma conspiração internacional contra a agricultura brasileira.

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