Apesar do maciço apoio dos Estados Unidos e aliados a Kiev e da rebelião dos mercenários do grupo Wagner, não se esperam grandes avanços na contraofensiva da Ucrânia contra a invasão russa no terceiro trimestre de 2023. A inflação, os juros e a guerra devem manter a economia mundial em ritmo lento.
As grandes economias e os países emergentes em boa situação macroeconômica, inclusive o Brasil, devem enfrentar bem a situação, mas há riscos em países em desenvolvimento como a Argentina, o Egito e o Paquistão.
Os riscos e as questões éticas relativas à inteligência artificial devem ampliar os esforços de regulamentação do setor, diminuindo o ritmo de inovação.
Com as altas temperaturas do verão no Hemisfério Norte – e 3 julho foi considerado o ano mais quente da história –, a seca vai se agravar no Sul da Europa e no Norte da África. Pode gerar crises econômicas e políticas na orla do Mar Mediterrâneo.
A China vai continuar retaliando as empresas ocidentais, em resposta às restrições ao acesso à tecnologia de microprocessadores, que o regime comunista chinês vê como uma ameaça ao desenvolvimento do país.
Diante do apoio chinês à guerra da Rússia, o Japão e a Coreia do Sul aumentam a cooperação militar entre si e com os Estados Unidos, o que pode provocar reações da Coreia do Norte.
Na reunião de cúpula do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a ser realizada em Joanesburgo, na África do Sul de 22 a 24 de agosto, a China e a Rússia devem fazer pressão para a entrada de novos membros. O Brasil e a Índia temem uma diluição da influência num grupo muito grande.
A Espanha realiza eleições em 23 de julho e a Argentina faz primárias em 13 de agosto. Nos dois países, há uma expectativa de vitória da direita e de ascensão da extrema direita. Meu comentário:
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