GENOCÍDIO EM RUANDA
Em 1994, no dia seguinte à morte do presidente Juvenal Habyarimana num avião abatido pela Frente Patriótica de Ruanda (FPR), o Exército dominado pela maioria hutu e milícias aliadas, em fuga, iniciam um genocídio em que 800 mil tútsis, tuás e hutus moderados são mortos até 15 de julho.
O genocídio é cometido principalmente com facões pelas milícias. A principal é Interahamwe (os que lutam juntos). Quem queria uma morte mais rápida e menos dolorosa tinha de pagar a bala.
Os hutus fogem para o Leste do Zaire, onde entram em conflito com os baniamulengues, que são etnicamente tútsis. Começa uma guerra civil que leva o guerrilheiro Laurent Kabila, que lutaram com Ernesto Che Guevara no Congo nos anos 1960, sai de seu refúgio nas Montanhas da Lua, no coração da África, marcha até Kinshasa e derruba, em 1997, o ditador Joseph Mobutu, que estava no poder desde aquela época.
No poder, Kabila muda o nome do país para República Democrática do Congo.
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