ASSALTO À RESIDÊNCIA DO EMBAIXADOR
Em 1997, o presidente Alberto Fujimori ordena um ataque de forças especiais à residência do embaixador do Japão no Peru, tomada por guerrilheiros do Movimento Revolucionário Tupac Amaru, no qual morrem os 14 rebeldes, dois comandos e um ministro da Corte Suprema, Carlos Giusti.
Quatorze guerrilheiros invadem a casa do embaixador japonês, Morihisha Aoki, em 17 de dezembro de 1996, e tomam como reféns centenas de diplomatas, empresários, altos funcionários públicos civis e militares que participam de uma festa de fim de ano.
As mulheres estrangeiras são libertadas na primeira noite e a maioria dos estrangeiros depois de cinco dias em que sofreram repetidas ameaças de mortes. Depois de 126 dias, as forças especiais de Fujimori atacam a casa.
Fujimori ganha pontos com a ação. Mais tarde, há alegações de que vários terroristas foram sumariamente executados depois de se render.
Parentes dos guerrilheiros entram na Justiça do Peru. Um diplomata japonês, Hidetaka Ogura, declara em depoimento que três rebeldes foram torturados. Dois soldados admitem ter visto Eduardo Tito Cruz vivo antes dele morrer com uma bala na nuca.
A denúncia é retirada no Peru, mas a Corte InterAmericana de Direitos Humanos, o Tribunal de São José, na Costa Rica, decide em 2015 que Cruz foi vítima de uma "execução extrajudicial" e que os direitos humanos de Victor Peceros e Herma Meléndez foram violados.
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