REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Em 1974, o Movimento das Forças Armadas, formado por oficiais que lutaram nas guerras coloniais na África, deflagra a Revolução dos Cravos ou Revolução de Abril, depõe a ditadura do Estado Novo, instaurada por António Oliveira Salazar em 1933, e inicia o processo de democratização em Portugal. Uma nova Constituição, de orientação socialista, entra em vigor em 25 de abril de 1976.
Com a adesão em massa da população o regime praticamente não resiste. Há quatro mortes e 45 saem feridos pelos tiros da Diretoria Geral de Segurança (DGS), a polícia política da ditadura.
O governo é entregue à Junta de Salvação Nacional. Em 15 de maio de 1974, o general Antônio de Spínola assume a Presidência da República. É o autor do livro Portugal e o Futuro, sobre a obsolescência das guerras coloniais na África, um debate que esteve no centro da revolução portuguesa.
É um período de grande agitação civil, política e militar conhecido como Processo Revolucionário em Curso (PREC), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos armados. Vai até 25 de novembro de 1975.
Quando a situação se acalma, uma Assembleia Constituinte aprova uma nova Constituição, que entra em vigor em 25 de abril de 1976, data das primeiras eleições parlamentares da nova república.
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