NAPOLEÃO VAI PARA O EXÍLIO EM ELBA
Em 1814, o imperador Napoleão Bonaparte, um dos maiores generais de todos os tempos, abdica ao trono e vai para o exílio na Ilha de Elba, no Mar Mediterrâneo.
Ele toma um poder num golpe militar em 12 de dezembro de 1799. Torna-se primeiro cônsul da França, acaba com a revolução e vira ditador.
Em 1804, Napoleão obriga o papa a coroá-lo embaixador. Com mais vitórias militares, conquista uma grande parte da Europa e promove reformas de longo impacto, impondo reformas judiciárias, constituições e o direito de voto para todos os homens, acabando com os resquícios de feudalismo.
No Código Napoleônico, até hoje a base do Direito Civil na França e nos países latinos, inclusive no Brasil, consolida as liberdades conquistadas pela Revolução Francesa como a tolerância religiosa.
Em 1812, comete seu maior erro estratégico. Invade a Rússia com o Grande Exército, de mais de 600 mil homens. A França vence a Batalha de Borodino, mas é uma vitória de Pirro. As baixas francesas ficam perto das russas.
Os russos abandonam e incendeiam Moscou, deixando os franceses sem comida e abrigo. A retirada, durante o outono no Hemisfério Norte, é catastrófica. Toda a Europa se une contra Napoleão. Ele se oferece para abdicar em favor de seu filho, mas a proposta é rejeitada.
Com 700 homens, Napoleão foge do exílio em 26 de fevereiro de 1815, volta a Paris, retoma o poder e reina por 100 dias, até a derrota final na Batalha de Waterloo, na Bélgica, em 18 de junho do mesmo ano. Em 22 de junho, abdica em favor de seu filho, sai de Paris e tenta fugir para os Estados Unidos, mas é capturado pela Marinha Real britânica.
No exílio na Ilha de Santa Helena, no Oceano Atlântico, Napoleão escreve um livro sobre Júlio César, um de seus grandes heróis, e aprende inglês para ler jornais, já que jornais franceses não chegam à ilha. Ele morre em 5 de maio de 1821.
Nenhum comentário:
Postar um comentário