FIM DA ESCRAVIDÃO NOS EUA
Em 1865, o Exército da União chega a Galveston, no Texas, e anuncia o fim da Guerra da Secessão (1861-65) e a Abolição da Escravatura nos Estados Unidos.
A data, conhecida como Juneteenth, foi declarada feriado nacional pelo presidente Joe Biden no ano passado.
O presidente Abraham Lincoln faz a Proclamação de Emancipação em 1º de janeiro de 1863, quando o país está em guerra civil porque os estados do Sul não aceitam a abolição e querem se separar da União. Nestes estados, a escravidão só acaba com a vitória do Norte.
O comandante militar da Confederação, general Robert Lee, se rende em abril de 1865, mas algumas forças ainda resistiam.
A Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana é o conflito mais sangrento da história dos EUA, com 620 mil mortes.
EXECUÇÃO DO IMPERADOR MAXIMILIANO
Em 1867, o arquiduque austríaco Ferdinando Maximiliano, coroado imperador do México pelo imperador Napoleão III, da França, em 1864, é executado por ordem de Benito Juárez, presidente da República Mexicana.
Juárez, um liberal, assume a Presidência do México em 1861, com o país falido e declara moratória das dívidas com a Espanha, a França e o Reino Unido. Em resposta, as potências imperiais enviam navios de guerra a Veracruz para cobrar as dívidas.
A Espanha e o Reino Unido negociam com Juárez, mas Napoleão III aproveita a oportunidade criada pela Guerra da Secessão (1861-65) nos EUA para ampliar seu império na América. No fim de 1861, a França invade e toma o México. Maximiliano é proclamado imperador mexicano.
O conceito de América Latina é criado pelos franceses para justificar a intervenção no México.
Seis anos depois, em aliança com os EUA pós-Guerra Civil, Juárez retoma o poder. Abandonado por Napoleão III, Maximiliano foi preso e fuzilado.
NOVO REI DA ESPANHA
Em 2014, Felipe VI torna-se rei da Espanha depois de abdicação de seu pai, Juan Carlos I, envolvido em escândalos de corrupção.
Juan Carlos I ascende ao trono em 1975, com a morte do ditador Francisco Franco, que estava no poder desde a vitória na Guerra Civil Espanhola (1936-39).
O rei tem um papel importante na consolidação da democracia ao resistir à tentativa de golpe militar do coronal Antonio Tejero Molina, em fevereiro de 1981.
Seu prestígio entra em declínio quando os espanhóis ficam sabendo, em 2012, em meio à Grande Recessão (2008-14), que Juan Carlos I fora caçar elefantes na África. Ele também é acusado de ter dinheiro no exterior.
Felipe VI toma atitudes progressistas, como receber defensores dos direitos dos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) e reduzir seu salário em 20%. Chega a aparecer na capa de uma revista gay e apoia uma lei proibindo a família real de receber presentes.
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