A guerra da Ucrânia completa 100 dias sem que o ditador Vladimir Putin tenha conquistado nenhum de seus objetivos políticos, mas, depois de mais de um mês de ofensiva no Leste da Ucrânia, a Rússia avança um quilômetro por dia, lenta e implacavelmente.
É uma guerra de exaustão, com uma estratégia de terra arrasada, para exaurir as forças e a economia do inimigo, e assim assegurar o controle das províncias de Donetsk e Lugansk, na região de Donbass, a Bacia do Rio Dom. Não há perspectiva de paz.
Putin não conseguiu derrubar o presidente Volodymyr Zelensky nem desarmar a Ucrânia, que recebe equipamento militar de última geração dos Estados Unidos e seus aliados europeus. O nacionalismo ucraniano se fortaleceu. A maioria dos ucranianos rejeita fazer concessões territoriais em troca da paz. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) renasceu, recebeu a adesão da Finlândia e da Suécia, e a Alemanha se rearma. Sob o impacto das sanções, a Rússia se tornou dependente da China.
Nos últimos 100 dias, contra todas as previsões, a Ucrânia com um Exército cinco vezes menor e muito menos equipamento militar, com o apoio decidido da OTAN, a aliança militar ocidental, humilhou as forças russas repetidamente. Mas a maré da guerra está virando no campo de batalha, o mundo voltou a correr risco de uma guerra nuclear e os países em desenvolvimento enfrentam uma crise econômica tripla, de energia, alimentos e dívida.
O diretor-geral do banco J P Morgan Chase adverte para o risco de um "furacão" na economia mundial, com petróleo a US$ 175 por barril e uma recessão profunda. Meu comentário:
2 comentários:
Ótimo Nelson! Parabéns
Obrigado!
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