O verdadeiro total de mortes da pandemia do coronavírus de 2019 até o fim do ano passado deve ter ficado entre 13,3 e 16,6 milhões, provavelmente em torno de 14,9 milhões, estimou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) com base no excesso de mortes em relação a anos anteriores. O total oficial de mortes no período é de 5,4 milhões.
A revisão foi maior na Índia, que teria um total de 4,7 milhões de mortes, em vez das 524 mil notificadas. No Brasil, as vidas perdidas passariam de 620 para 680 mil até o fim de 2022. Sem revisão, os Estados Unidos se aproximam de 1 milhão de mortes.
No Brasil, foram notificadas nesta quinta-feira mais 151 mortes e 21.112 casos novos de covid-19, elevando os totais para 30.520.289 casos confirmados e 663.967 mortes.
A média diária de mortes dos últimos sete dias voltou à estabilidade, depois de apresentar tendência de alta na semana passada. Caiu 3% em 14 dias para 97. A média de casos novos subiu 15% em duas semanas, o que significa tendência de alta, para 15.087 por dia.
Na semana de 25 de abril a 1º de maio, os números de casos novos e de mortes no mundo mantiveram a tendência de queda observada desde o fim de março deste ano. Foram mais 3.893.033 casos (-17% na semana) e 15.695 mortes (-3%).
Ao todo hoje, são 516.180.725 milhões de casos confirmados e 6.247.584 milhões de mortes. Mais de 470 milhões de pacientes se recuperaram, mas um quarto dos hospitalizados tem sintomas de longo prazo, a covid longa. Pouco menos de 40 milhões têm casos assintomáticos, suaves ou médios e 40.365 estão em estado grave.
O contágio aumentou na África (+31%) e na América (13%), e as mortes no Sul e no Leste da Ásia (+69%), principalmente por causa da notificação tardia da Índia.
Os maiores números de casos novos foram na Alemanha (558.958, -24%), na Itália (324.825, -8%), França (382.208, -30%), Coreia do Sul (380.455, -35%) e EUA (372.167, +27%).
Os maiores números de mortes foram nos EUA (2.199, -5%), Índia (1.650, +273%), Rússia (1.129, -19%), França (900, +2%) e Itália (898, -11%).
Mais de 11,64 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Mais de 5,15 bilhões de pessoas (65,3% da população mundial) receberam a primeira dose, mas só 15,8% nos países pobres. Cerca de 60% completaram a vacinação e 24% tomaram dose de reforço.
O Brasil deu a primeira dose a 177,36 milhões, 164,5 milhões (76,7% da população brasileira) completaram a vacinação e 87,37 milhões (40,7%) receberam ao menos uma dose extra.
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