VASCO DA GAMA CHEGA À ÍNDIA
Em 1498, o navegador português Vasco da Gama chega a Calicute, tornando-se o primeiro europeu a chegar à Índia pelos oceanos Atlântico e Índico, contornando a costa da África.
A frota de Vasco da Gama sai de Lisboa em 8 de julho de 1497, dá a volta no Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, dobrado por Bartolomeu Dias, em 1488. Em Malinde, na costa oriental da África, encontra um mercador indiano que o guia até a Índia.
Em Calicute, Vasco da Gama enfrenta a hostilidade de mercadores muçulmanos e tem de lutar para voltar a Portugal, onde chega em setembro de 1499. Ele volta à Índia em 1502 para vingar um massacre de portugueses. Em 1524, é enviado como vice-rei da Índia, onde contrai malária e morre na cidade de Cochim, em 24 de dezembro de 1524.
MORTE DE COLOMBO
Em 1506, o navegador genovês Cristóvão Colombo, primeiro europeu a explorar a América desde que os vikings estabeleceram colônias na Groenlândia e no Canadá, no século 10, morre em Valladolid, na Espanha, sem saber que descobrira um novo continente. Ele acredita ter chegado às Índias.
Colombo se convence de que a Terra é redonda, mas não sabe da existência do Oceano Pacífico e estima que o planeta seja muito menor.
Depois de ser rejeitado uma vez pelo rei Dom João II, de Portugal, e duas vezes pelos reis da Espanha, Fernando e Isabel, na terceira tentativa, os reis católicos, fortalecidos pela conquista de Granada e a expulsão dos mouros da Península Ibérica, em 2 de janeiro de 1492, decidem bancar a viagem.
Em 3 de agosto do mesmo ano, Colombo sai de Palos com três pequenos, Santa Maria, Pinta e Niña, e chega à América em 12 de outubro, provavelmente a uma das ilhas Bahamas. No mês seguinte, vai a Cuba. Em dezembro funda uma pequena colônia na ilha de Hispaniola.
Ao todo, Colombo faz quatro viagens à América sem se dar conta de que não estava na Ásia. Em 1507, um ano após sua morte, é publicado o primeiro mapa múndi, incluindo o novo continente, batizado como América em homenagem ao navegador florentino Américo Vespúcio, que a chamara de Novo Mundo.
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