quarta-feira, 25 de maio de 2022

Guerra da Ucrânia completa três meses sem perspectiva de paz

Em três meses de guerra, a Rússia ocupa 20 por cento do território da Ucrânia, três vezes mais do que controlava antes da invasão de 24 de fevereiro, mas está muito longe dos objetivos iniciais de derrubar o governo e controlar toda a Ucrânia em uma semana. 

A Rússia tomou duas cidades importantes no Sul, Kherson e Mariúpol, portos no Mar Negro e no Mar de Azov, mas a Ucrânia contra-atacou, afastou os russos de Kiev e de Carcóvia, as duas maiores cidades do país. 

A guerra foi um erro de cálculo estratégico catastrófico do ditador Vladimir Putin. O nacionalismo ucraniano está mais forte, assim como a OTAN, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Suécia e Finlândia abandonaram a neutralidade, e a Alemanha se rearma. A Rússia é mais dependente do que nunca da China. 

Dezenas de milhares de pessoas foram mortas, cidades destruídas, vidas destroçadas. Mais de 14 milhões de ucranianos fugiram de casa. Com a guerra na Ucrânia, o número de pessoas deslocadas e refugiadas no mundo passou de 100 milhões pela primeira vez na história. O prejuízo total passa de 1 trilhão de dólares, e a guerra parece longe do fim. 

O presidente Volodymyr Zelensky, que há uma semana falava em vencer a guerra militarmente, volta a se interessar por negociações e admite que o Leste do país, foco da atual ofensiva russa, virou um inferno.

A guerra causa uma crise tripla de alimentos, energia e finanças em países em desenvolvimento, com ameaça de fome em grande escala. Meu comentário:
 

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