sábado, 14 de maio de 2022

Hoje na História do Mundo: 14 de Maio

EUA EXPLORAM NOROESTE

    Em 1804, um ano depois que os Estados Unidos dobraram seu território comprando a Louisiana da França de Napoleão Bonaparte, a expedição de Lewis e Clark deixa São Luís, no Missouri, para explorar o Nordeste do país, entre o Rio Mississípi e o Oceano Pacífico.

Antes de concluir a negociação, o presidente Thomas Jefferson convoca seu secretário particular, Meriwether Lewis e o capitão do Exército William Clark para liderar a missão, que parte com 45 homens.

A expedição sobe o Rio Missouri num barco de 17 metros e dois menores. Um comerciante de peles franco-canadense e sua esposa indígena se juntam ao grupo como intérpretes. Eles passam o inverno no que hoje é o estado de Dakota do Norte. Quando entram no que hoje é Montana, avistam pela primeira vez as Montanhas Rochosas.

Do outro lado da cordilheira, encontram os índios Shoshones, que vendem cavalos à expedição, e seguem até o Rio Colúmbia, que os leva até o mar. Em 5 de novembro de 1805, a missão chega ao Pacífico. Depois do inverno, os exploradores iniciam a viagem de volta a São Luís.

FUNDAÇÃO DE ISRAEL

    Em 1948, David Ben Gurion proclama a fundação de Israel, criando o primeiro Estado do povo judeu em quase 2 mil anos, e se torna primeiro-ministro, mas os países árabes não aceitam e iniciam a guerra que não acabou até hoje. 

É o fim do mandato concedido pela Liga das Nações ao Império Britânico em 1922 para administrar a Palestina depois da dissolução do Império Otomano no fim da Primeira Guerra Mundial (1914-18).

O Egito faz um bombardeio aéreo à noite. Mesmo com blecaute na capital, Telavive, os israelenses festejam o nascimento do país, reconhecido pelos Estados Unidos.

O movimento sionista, a favor da criação de uma pátria para o povo judeu, tem origem nos massacres registrados na Europa Oriental no fim do século 19 e do Caso Dreyfus, na França, onde um oficial judeu é condenado por espionagem e enviado para prisão da Ilha do Diabo, na Guiana Francesa.

Em 1896, o jornalista judeu austríaco Theodor Herzl, lança o panfleto O Estado Judaico e vira líder do movimento sionista, que decide voltar ao território histórico de Israel.

Na Declaração de Balfour, em 2 de novembro de 1917, o secretário do Exterior britânico, Arthur James Balfour, promete ao Barão de Rothschild, líder da comunidade judaica no Reino Unido, refundar Israel na Palestina, onde vive uma população árabe. O conflito entre árabes e judeus começa em 1929.

Por causa do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), muitos judeus migram para a Palestina. Grupos terroristas judaicos atacam os britânicos por achar que renegaram a promessa.

Com o fim da guerra, os EUA abraçam a causa sionista. Em novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo ex-chanceler brasileiro Oswaldo Aranha, aprova a divisão do território histórico da Palestina entre um Estado judaico e outro árabe.

Na Guerra da Independência, que termina em 10 de março de 1949, Israel amplia seu território e cria a diáspora palestina. Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, Israel toma a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito; a Cisjordânia, inclusive o setor oriental (árabe) de Jerusalém da Jordânia; e as Colinas do Golã da Síria.

Depois de uma tentativa fracassa de reconquistar o Sinai na Guerra do Yom Kippur, o Egito abandona a aliança com a União Soviética, se aproxima dos EUA e faz o Acordo de Paz de Camp David com Israel, em troca do Sinai.

O processo da paz no Oriente Médio é retomado na Conferência de Madri, em 30 e 31 de outubro de 1991, depois da Guerra do Golfo de 1991, quando Israel se conteve diante dos ataques do ditador do Iraque, Saddam Hussein.

Negociações secretas realizadas em Oslo, na Noruega, levam ao histórico aperto de mãos nos jardins da Casa Branca, em 13 de setembro de 1993, do primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, e do presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat. Nasce a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que inicialmente controla a Faixa de Gaza e Jericó.

O assassinato de Rabin por um extremista israelense, em 4 de novembro de 1995, e a volta da direita ao poder com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que superou Ben Gurion como governante que ficou mais tempo no poder em Israel, desgastam o processo de paz. O resultado é esta guerra sem fim.

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