quinta-feira, 3 de março de 2022

Rússia enfrenta resistência e deve intensificar a guerra

 A invasão da Ucrânia não está sendo fácil como esperava o ditador Vladimir Putin. Talvez ele apostasse na fuga ou renúncia do presidente Volodymyr Zelensky para tomar logo o poder em Kiev. Terá de intensificar a ofensiva, com risco de reação negativa dentro da Rússia.

A Rússia tomou a primeira cidade ucraniana importante, Kherson, que fica perto da Crimeia, anexada ilegalmente por Putin em 2014, e do porto de Odessa, o mais importante da Ucrânia. Depois de intenso bombardeio aéreo, há a expectativa de que os russos lancem uma ação terrestre para ocupar Carcóvia, a segunda maior cidade do país.

De Carcóvia, no Leste, e Kherson, no Sul, as forças russas devem marchar para Kiev, para onde se dirige um comboio de 60 quilômetros vindo do Norte com tanques, blindados, lançadores de foguetes e caminhões de transporte, provavelmente para cercar a capital ucraniana. Fica aberto o flanco no Oeste, por onde os países aliados da Ucrânia terão de enviar armas e munições enquanto puderem.

A Rússia revelou que 498 soldados morreram e 1.597 saíram feridos. Mais de 2 mil civis teriam sido mortos. Um milhão de pessoas fugiram da Ucrânia.

Nesta quinta-feira, a Rússia e a Ucrânia retomam as negociações de cessar-fogo na Bielorrússia, mas as posições parecem distantes e inconciliáveis. A China quer mediar as negociações de paz, preocupada com o impacto das sanções aplicadas pelos EUA à economia internacional. Meu comentário:

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