Com o ataque a uma base da Ucrânia a 25 quilômetros da fronteira da Polônia, onde chega ajuda militar do Ocidente, a Rússia se aproxima das fronteiras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e aumenta o risco de um confronto capaz de deflagrar uma guerra nuclear. É altamente improvável, mas o risco existe.
Os Estados Unidos advertiram a China, provavelmente com ameaça de sanções, a não dar ajuda militar à Rússia, que teria pedido mísseis, drones e outros equipamentos militares, de acordo com a versão norte-americana.
A China é a esperança de uma mediação capaz e pressionar e persuadir o ditador Vladimir Putin a acabar com esta guerra inútil, porque a OTAN sai mais forte e a Ucrânia não vai aceitar o controle de Moscou, e contraproducente, porque ameaça destruir a economia da Rússia sob o peso das sanções econômicas.
Como na história da Rússia, derrotas militares levam a revoluções ou reformas radicais, o desafio da China como mediadora é encontrar uma saída honrosa para o ditador russo, que costuma dobrar a aposta. O Ocidente, pelo tamanho das sanções, prefere uma mudança de regime. Não confia em Putin para futuras negociações.
Sun Tzu alertou em A Arte da Guerra, que é preciso deixar uma rota de fuga para o inimigo não sair atirando para todos os lados. Meu comentário:
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