LEI DO SELO
Em 1765, o Parlamento Britânico aprova uma lei para recuperar as finanças do Reino Unido, pagar as dívidas e defender os territórios tomados da França na Guerra dos Sete Anos (1756-63).
A Lei do Selo criava um imposto direto sobre todos os materiais impressos para uso legal ou comercial nas colônias britânicas na América do Norte, de jornais e panfletos a cartas de jogar.
Os colonos já pagam tarifas mais altas para importar têxteis, vinho, café e açúcar, por força da Lei do Açúcar (1764). A Lei da Moeda (1764) causa forte queda no valor do papel moeda usado nas colônias. A Lei do Aquartelamento (1765) obriga os colonos a dar casa e comida aos soldados britânicos em caso de necessidade.
Como haviam pago um preço alto em vidas e recursos durante a guerra, os colonos estão convencidos que já deram sua cota de sacrifício ao Império Britânico. Articulam o movimento "Não à taxação sem representação." Não tinham direito de voto no Parlamento de Westminster.
Em outubro de 1765, nove das 13 colônias mandam delegados para o Congresso da Lei do Selo, que produz a Declaração de Direitos e Reclamações. Sob pressão, o governo revogou a lei no ano seguinte. Mas a semente da rebeldia e da liberdade estava plantada. Em 4 de julho de 1776, os EUA declararam a independência.
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