FUZILEIROS NAVAIS
Em 1775, durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos (1775-83), o Congresso Continental aprova uma resolução para criar "dois batalhões de fuzileiros navais", soldados de infantaria embarcados na recém-criada Marinha para desembarcar em operações de assalto anfíbio.
A data é comemorada como o nascimento do Corpo dos Fuzileiros Navais, uma das armas das Forças Armadas dos EUA.
Depois do fim da guerra, tanto a Marinha quanto os batalhões de fuzileiros navais foram desmobilizados. Mas os conflitos no mar com a França revolucionária levaram à recriação da Marinha em maio de 1798. Dois meses depois, em 11 de julho, o Corpo de Fuzileiros Navais torna-se uma força permanente, sob o controle do Departamento da Marinha.
Além da quase guerra com a França, os fuzileiros navais combateram a pirataria no Oceano Atlântico e invadiram o Marrocos. Até hoje, os marines participaram de mais de 300 invasões norte-americanas. Os EUA têm hoje 181,2 mil fuzileiros navais.
ESTADO NOVO
Em 1937, o presidente Getúlio Vargas dá um golpe de Estado, impõe uma Constituição outorgada, fecha o Congresso e instaura a ditadura do Estado Novo, um período marcado pelo autoritarismo, o nacionalismo, a censura, a tortura e o anticomunismo, sob inspiração do nazifascismo europeu.
A desculpa para o golpe é o Plano Cohen, uma suposta conspiração comunista para tomar o poder no Brasil. Mais tarde, soube-se que havia sido forjado pelo capitão Olímpio Mourão Filho, o mesmo que, como coronel, deflagraria o golpe militar de 1964 ao marchar da guarnição de Juiz de Fora rumo ao Rio de Janeiro.
Em manifesto à nação, Vargas alega que o golpe visa a "ajustar o organismo político às necessidades econômicas do país".
A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-45) ao lado dos Estados Unidos e os ataques de submarinos alemães a navios brasileiros no Oceano Atlântico afastaram o Brasil do nazifascismo. Com o fim da guerra, Vargas caiu e o país viveu seu primeiro período democrático, sob a Constituição de 1946, até o golpe militar de 31 de março de 1964, início de uma ditadura de 21 anos.
SARO-WIWA ENFORCADO
Em 1995, a ditadura do general Sani Abacha enforca o escritor e ativista nigeriano Ken Saro-Wiwa e outros oito militantes do Movimento pela Sobrevivência do Povo Ogoni.
O escritor pretexta inocência e afirma estar sendo condenado por criticar a exploração de petróleo nas terras da etnia ogoni pela empresa multinacional Shell, mas Abacha rejeita os pedidos de clemência e até mesmo de adiar a execução.
A ditadura acaba com a morte de Abacha, em 8 de junho de 1998, envenenado, possivelmente com Viagra falsificado, quando fazia festa com duas prostitutas. Desde então, a Nigéria vive um período democrático.
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