SHERMAN ARRASA
Em 1864, durante a Guerra da Secessão (1861-65), o general nortista William Sherman começa a destruir o distrito industrial Atlanta em sua Marcha para o Mar e, durante seis semanas, o Exército da União arrasa a maior parte do estado da Geórgia até capturar o porto de Savannah, que estava em poder dos Estados Confederados da América (Sul).
Sherman toma Atlanta em setembro de 1864. Com linhas de suprimento vulneráveis, teme perder o controle da Geórgia para as forças do Sul. Usa uma estratégia de terra arrasada, destruindo tudo o que possa ser útil ao inimigo, inclusive fontes de água e comida.
Como a linha de suprimento vai até Nashville, no Tennessee, Sherman divide o Exército do Norte. Fica com 60 mil homens e manda o general George Thomas de volta a Nashville, com as missões de proteger as estradas de ferro e os rios por onde passam as provisões para suas tropas e enfrentar o general sulista John Bell Hood, que Sherman vencera para tomar Atlanta.
Ao saber da reeleição do presidente Abraham Lincoln em 8 de novembro, Sherman pede permissão ao comandante em chefe da União, general Ulysses Grant, para marchar pela Geórgia "como prova de que o Norte pode prevalecer".
Em 15 de novembro, os homens de Sherman começam a deixar Atlanta. Na retirada, tocam fogo no distrito industrial da capital da Geórgia.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca derruba o imperador Dom Pedro II e proclama a República no Brasil.
CLEMANCEAU NO PODER
Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), Georges Clemenceau, o Tigre, é nomeado primeiro-ministro da França pela segunda vez.
O jovem Clemenceau entra no Parlamento em 1876, cinco anos depois da derrota para a Alemanha na Guerra Franco-Prussiana (1870-71). Acredita que a Alemanha unificada é uma ameaça. Considera uma nova guerra inevitável.
A Alemanha cresce no fim do século 19. Na virada do século, é a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, superando o Reino Unido.
No primeiro mandato como primeiro-ministro (1906-9), Clemenceau mantém a postura antialemã. Defende a preparação para a guerra e o fortalecimento da aliança com o Reino Unido e a Rússia. Em 1904, a França e o Reino Unido superam uma rivalidade história de mais de 800 anos e formam a Entente Cordiale. Em 1907, no primeiro governo Clemenceau, com a entrada da Rússia, vira Tríplice Entente.
A guerra mostra que Clemenceau tinha razão. Depois de três primeiros-ministros, o presidente Raymond Poincaré esquece a rivalidade com o Tigre. Quando parte dos políticos e da opinião pública da França queriam acabar com a guerra, os dois tinham em comum a determinação de vencer a Alemanha.
Ao reassumir a chefia do governo, Clemenceau manda prender o pacifista Joseph Caillaux por traição. Até março de 1918, a Alemanha está vencendo a guerra. A entrada dos EUA em combate muda a história e garante a vitória.
Na Conferência de Paz de Versalhes, Clemenceau é um dos principais negociadores, ao lado do presidente norte-americano Woodrow Wilson, que considera idealista demais, e do primeiro-ministro britânico, David Lloyd George. Exige o desarmamento e indenizações da Alemanha e a devolução da Alsácia e da Lorena, tomadas pelos alemães na Guerra Franco-Prussiana.
Mesmo assim, considera a Paz de Versalhes leniente com a Alemanha. O eleitorado francês concorda. Clemenceau perde as eleições de janeiro de 1920. Deixa a vida pública e publica um livro de memórias, A Grandeza e a Miséria da Vitória, em que prevê uma nova guerra com a Alemanha em 1940. Ele morre em Paris em 24 de novembro de 1929.
ELVIS NO CINEMA
Em 1956, estreia Love me Tender (Ama-me com Ternura), com Elvis Presley no papel principal, o primeiro filme de Hollywood do Rei do Rock.
Elvis nasce em Tupelo, no Mississípi, em 8 de janeiro de 1935. Motorista de caminhão, ele estreia como cantor em 1954 na gravadora Sun Records, em Memphis, no Tennessee. Seu primeiro álbum, Elvis Presley, chega ao topo das paradas de sucesso em 1956 e o projeta como um ídolo mundial.
Ele faz um teste para o filme The Rainmaker (Lágrimas do Céu, no Brasil), mas perde o papel para Burt Lancaster e vai fazer Love me Tender.
Em 9 de setembro, Elvis faz a primeira de três apresentações no programa de televisão Ed Sullivan Show, que bate recordes de audiência. No terceiro programa, os censores da TV só permitem que ele seja mostrado da cintura para cima. O rebolado do Rei do Rock é sensual demais para os EUA moralistas dos anos 1950.
Ao todo, Elvis fez 30 filmes, gravou 23 álbuns e vendeu mais de 500 milhões de discos. Com problemas de saúde e abuso de álcool e drogas, Elvis morre aos 42 anos em 16 de agosto de 1977 na Mansão de Graceland, em Memphis, centro de peregrinação de seus milhões de fãs.
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