Todos os maiores de 18 anos terão direito a uma dose de reforço das vacinas contra a doença do coronavírus de 2019 e poderão fazer isso cinco meses depois da segunda dose, anunciou hoje o Ministério da Saúde. Quem tomou a vacina da Janssen, de dose única, deve tomar uma segunda dose e receber o reforço seis meses depois. Assim, mais de 15 milhões de brasileiros podem tomar a dose de reforço até o fim do ano e deve ser a vacina da Pfizer-BioNTech.
Os Estados Unidos devem aprovar a mesma medida, reforço da Pfizer para todos a partir dos 18 anos. Até agora, era só para idosos de mais de 65 anos e pessoas com comorbidades. O laboratório Pfizer pediu aos órgãos reguladores dos EUA autorização para uso emergencial do medicamento Paxlovid, um tratamento de cinco dias que em testes clínicos reduziu as hospitalizações e mortes em 89%.
O Brasil registrou mais 140 mortes e 5.986 diagnósticos positivos de covid-19 nesta terça-feira, elevando os totais para 21.964.292 casos confirmados e 611.524 mortes. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 8% em duas semanas para 244. A média diária de casos novos caiu 2% em duas semanas para 9.744.
No mundo, mais de 3,3 milhões de casos foram registrados na semana passada, 6% a mais do que na semana anterior. Houve aumento do contágio na América, na Europa, na Ásia Central, no Leste e Sudeste da Ásia e na Oceania, informou o boletim semanal da Organização Mundial da Saúde..
As mortes ficaram estáveis em pouco menos de 50 mil na semana passada. Houve uma alta de 5% nos óbitos na Europa e na Ásia Central, enquanto nos outros continentes houve estabilidade ou declínio.
O total de casos confirmados no mundo chegou a 254.317.843, com 5.114.140 mortes. Cerca de 230,5 milhões de pacientes se recuperaram, 18,62 milhões enfrentam casos leves ou médios e 78.107 estão em estado grave.
Os Estados Unidos notificaram mais 92.064 casos e 1.334 mortes na terça-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 18% em duas semanas para 85.861, enquanto a média diária de mortes dos último sete dias caiu 15% para 1.092.
Mais de 7,54 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo: 52,2% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 4,6% nos países pobres.
A China lidera a imunização, com 2,41 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia e a União Europeia (608 milhões). Nos EUA, 227,7 milhões tomaram a primeira dose, 195,4 milhões (58,94% da população norte-americana) completaram a vacinação e 31,9 milhões receberam a dose de reforço, num total 454,3 milhões de doses.
O Brasil deu a primeira dose a 157 milhões de pessoas, 125,5 milhões (58,88% da população brasileira) completaram a vacinação e 12,1 milhões tomaram a dose de reforço. Com uma revisão para baixo do número de totalmente vacinados no Paraná e em Santa Catarina, o Brasil ainda não superou os EUA percentualmente em número de plenamente vacinados.
No impacto econômico da pandemia, as vendas do varejo nos EUA subiram 1,7% em outubro, sinal de que a inflação de 6,2% ao ano, a maior em 31 anos, não está refreando o desejo do consumidor norte-americano. É justamente a demanda aquecida que pressiona os preços para cima.
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