sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Áustria impõe confinamento e vacinação obrigatória

Brasil tem mais de 60% da população plenamente vacinados 

Depois de uma alta de 134% em duas semanas nos diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, a Áustria anunciou hoje que vai adotar um confinamento total no país por três semanas a partir de 22 de novembro e vai tornar a vacinação obrigatória a partir de fevereiro.

Desde o início da semana, cerca de 2 milhões austríacos não vacinados estão proibidos de sair de casa, a não ser para realizar atividades essenciais como trabalhar comprar comida e bens de grande necessidade, ir à farmácia, procurar tratamento de saúde ou se vacinar. 

Na quinta-feira, o governo austríaco decidiu impor o confinamento a duas regiões do país onde a situação é crítica, Salzburgo e Alta Áustria. Hoje, resolveu fechar o país inteiro. As filas de vacinação nos postos aumentaram.

A Áustria é o primeiro país da Europa e reimpor o confinamento depois da onda de contaminação que atingiu o continente no inverno no Hemisfério Norte. Como é o único continente com alta nas mortes, vários países europeus tomam medidas de restrição tendo como alvo principal os não vacinados.

É um alerta para o Brasil, que hoje superou a marca de 22 milhões de casos confirmados com quedas consistentes no contágio, nas hospitalizações e nas mortes à medida que a vacinação avança. Nesta sexta-feira, o Brasil chegou a 60% da população plenamente vacinados. Mas o relaxamento das medidas de proteção levou a um aumento do contágio em todo o mundo.

Com mais 234 mortes e 11.910 diagnósticos positivos de covid-19 notificados hoje, o Brasil chegou a 22.001.369 casos confirmados e 612.411 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 11% em duas semanas para 211. É a menor desde 23 de abril de 2020. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou 14% em duas semanas para 8.631.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 256.996.835, com 5.144.916 mortes. Mais de 231,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 19,9 milhões enfrentam casos médios ou suaves e 79.235 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 121.316 casos e 2.039 mortes nesta sexta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 33% em duas semanas para 94.669. A média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 1% em duas semanas para 1.158. O país tem os maiores números de casos confirmados (47.675.429) e de mortes (770.816) na pandemia.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA aprovou a dose de reforço das vacinas dos laboratórios Moderna e Pfizer-BioNTecj para todos os maiores de 18 anos.

Mais de 7,66 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 53,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 5% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com mais de 2,42 bilhões de doses, seguida pela Índia (1,15 bilhão) e a União Europeia (613,6 milhões). Nos EUA, 229,3 milhões tomaram a primeira dose, 195,9 milhões (59,09% da população norte-americana) completaram a vacinação e 34,7 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 157,65 milhões de pessoas, 128,25 milhões (60,13% da população brasileira) completaram a vacinação e 13,6 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 299,5 milhões de doses. Meu balanço semanal da pandemia:

Nenhum comentário: