Em 1821, o general argentino José de San Martín, um dos libertadores da América, declara a independência do Peru, o último país da América do Sul a se libertar do domínio da Espanha.
A maioria dos países da América Espanhola se torna independente no início do século 19, quando a França de Napoleão Bonaparte invade a Península Ibérica e ocupa Portugal e Espanha. Conservador, o Peru mantém a lealdade à monarquia espanhola.
A Expedição Libertadora do Exército dos Andes, sob o comando de San Martín sai do Chile e desembarca no Peru em 1820. Com a fuga da elite monarquista de Lima, San Martín proclama a independência, se torna presidente e convoca o Congresso Constituinte.
Sem chegar a um acordo com o outro grande libertador, o venezuelano Simón Bolívar, que queria criar a Confederação da América Latina, San Martín deixa Lima. A independência peruana é conquista com a derrota da Espanha nas batalhas de Junín e Ayacucho, em 6 de agosto e 9 de dezembro de 1824.
Em 1868, termina a ratificação da 14ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que dá cidadania a todas as pessoas nascidas no país ou naturalizadas, inclusive ex-escravos, e garante "proteção igual perante a lei".
É uma das três emendas aprovadas durante a Reconstrução, depois da Guerra da Secessão, para consolidar a abolição da escravatura
Em 1914, o Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia, dando início à Primeira Guerra Mundial (1914-18), um mês depois do assassinato em Sarajevo, capital da Bósnia-Herzegovina, do herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, arquiduque Francisco Ferdinando, pelo estudante radical sérvio Gravilo Princip.
No dia seguinte, a Rússia, aliada da Sérvia, ordena uma mobilização geral das Forças Armadas. A Alemanha, aliada da Áustria-Hungria, se mobiliza em 30 de julho para aplicar o Plano Schlieffen, que prevê uma rápido invasão maciça da França para neutralizar o Exército francês, seguida de um ataque à Rússia na frente oriental.
O governo francês resiste à pressão dos militares. Só entra em prontidão máxima em 2 de agosto, quando a Alemanha invade a Bélgica e declara guerra à Rússia. O Reino Unido, aliado da França, da Rússia e da Sérvia, declara guerra à Alemanha em 4 de agosto.
Quando a Grande Guerra começa, a expectativa é de um conflito rápido de meses. A Primeira Guerra Mundial durou quatro anos e foi o conflito que moldou o século 20. Quando impérios derrotados - Alemão, Austro-Húngaro, Otomano (turco) e Russo - desaparecem. Os aliados da Rússia vencem, mas este país é derrotado pela Alemanha e faz um acordo de paz separado.
Com as revoluções de 1917 na Rússia, que derrubam o regime czarista e implantam o comunismo, e a entrada dos Estados Unidos na guerra no mesmo ano, entram na cena mundial as duas superpotências que dominaram a política internaconal na segunda metade do século 20.
Em 1929, nasce Jacqueline Bouvier, futura mulher do presidente John Kennedy, provavelmente a primeira-dama mais charmosa da história.
Depois de se formar na Universidade George Washington, em 1951, Jackie viaja para a Europa com a irmã. Na volta, arruma um emprego como jornalista do Washington Times-Herald's, onde entrevista cidadãos comuns nas ruas da capital dos Estados Unidos.
Naquela época, conhece o jovem senador John Kennedy. Eles se casam em 12 de setembro de 1953, depois de dois anos de namoro.
Quando Kennedy se torna presidente, em 1961, o jovem casal conquista enorme popularidade, a ponto de Kennedy dizer, durante visita à França no mesmo ano, que "sou o homem que acompanha Jacqueline Kennedy em Paris".
Com as conquistas amorosas do presidente, que teve um caso com a atriz Marylin Monroe, o casamento é abalado, mas a lealdade de Jackie é inquebrantável. A imagem mais dramática da vida dela é a tentativa segurar a cabeça de Kennedy quando ele é baleado mortalmente em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963.
Horas depois, Jackie usa o mesmo vestido cor-de-rosa manchado de sangue durante o juramento do vice-presidente Lyndon Johnson como novo presidente dos EUA.
Depois do assassinato do senador Robert Kennedy, irmão de JFK, durante a campanha eleitoral de 1968, Jackie deixa os EUA e se casa com o milionário armador grego Aristóteles Onassis.
Em 2016, a ex-primeira-dama, ex-senadora e ex-secretária de Estado Hillary Clinton aceita a indicação do Partido Democrata e se torna a primeira mulher a disputar a Presidência dos Estados Unidos por um grande partido.
Hillary vence Donald Trump por 2,8 milhões no voto popular, mas perde no Colégio Eleitoral, numa das grandes zebras da história política dos EUA, contrariando as pesquisas de opinião. O jornal The New York Times chegou a dar a notícia da primeira mulher presidente, logo desmentida.
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