Em 1881, depois da histórica derrota do coronel George Custer na Batalha de Little Big Horn, o cacique sioux Touro Sentado se entrega ao Exército dos Estados Unidos com a promessa de receber anistia para si e seus guerreiros.
Depois da batalha em que Custer e 264 soldados americanos foram mortos, em 1876, Touro Sentado fugiu para o Canadá. Voltou quando seu povo estava passando fome. Ele foi morto pela polícia em sua casa em 15 de dezembro de 1890.
Em 1944, o ditador nazista Adolf Hitler sobrevive um atentado contra sua vida no seu quartel-general em Rastenburg, na Prússia Oriental, hoje parte da Polônia, conhecido como Toca do Lobo.
O líder da conspiração, o Conde Claus von Stauffenberg, coronel do Exército da Alemanha, leva uma bomba até o quartel-general de Adolf Hitler em Berchtesgaden, na Baviera, com a intenção de assassinar o Führer. O atentado seria em 15 de julho, mas Hitler é chamado à Toca do Lobo.
Desde o início da Segunda Guerra Mundial (1939-45), as atrocidades do nazismo provocam a indignação de alemães e, com o tempo, de conspirações para derrubar Hitler. A maior reúne cerca de 500 oficiais alemães.
Stauffenberg servia o Exército alemão desde 1926. Durante a guerra, participa da invasão à União Soviética, onde judeus e prisioneiros soviéticos eram sumariamente eliminados. Transferido para o Norte da África, perde um olho, a mão direita e dois dedos da mão esquerda. Como comandante das Forças da Reserva, tem acesso direto a Hitler.
Líder da conspiração, chamada de Operação Valquíria, ele recebe a bomba do major Helmuth Stieff em 3 de julho. Com a viagem de Hitler e o adiamento do ataque, ele sabe em 16 de julho, num encontro com o coronel Cæsar von Hofacker que a Muralha do Atlântico entrara em colapso na Normandia e que a guerra havia mudado na frente ocidental. Era chegado o momento de se livrar de Hitler e negociar a paz.
O atentado fica para 20 de julho. Como Hitler vai receber Mussolini, a reunião é antecipada em uma hora. Stauffenberg tem pouco tempo para armar as duas bombas escondidas numa pasta. Ele só consegue preparar uma, a aciona e deixa a reunião.
Por acidente, o coronel Heinz Brandt chuta a pasta de Stauffenberg, que fica do outro lado do grosso pé da mesa de carvalho. No momento da explosão, Hitler está do outro lado da mesa e não morre.
Do lado de fora da cabana, Stauffenberg e outros conspiradores saem convencidos da morte do Führer. Horas depois, o coronel anuncia que está tomando o poder na Alemanha.
A proposta a conspiração era assinar um cessar-fogo com os aliados ocidentais, numa rendição incondicional, e concentrar esforços na guerra contra a URSS na frente oriental para impedir o Exército Vermelho de tomar a Europa Oriental e chegar a Berlim.
Com o fracasso do atentado, 5 mil pessoas foram presas e 200 executadas, inclusive Stauffenberg.
Em 1969, depois de viajar 384 mil quilômetros na nave Apolo 11, o astronauta americano Neil Armstrong se torna no primeiro homem a pisar na Lua e pronuncia uma frase histórica: "Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade."
No início da década, o presidente John Kennedy anunciara a intenção de enviar um homem à Lua, "não porque seja fácil, mas porque é difícil".
Depois de entrar na órbita da Lua, o módulo lunar Águia se separa da nave-mãe, onde fica o astronauta Michael Collins, e desce com os astronautas Neil Armstrong e Edward Aldrin. Três horas e dois minutos depois, alunissa no Mar da Tranquilidade e a missão manda a mensagem histórica: "A Águia pousou."
Dezessete minutos mais tarde, Armstrong toca o solo do satélite da Terra e pronuncia outra frase histórica: "Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade."
Aldrin desceu 15 minutos depois. Os dois hasteiam a bandeira dos EUA, tiram fotos e recolhem amostras da superfície lunar. Duas horas e 58 minutos depois que Armstrong pisou na Lua, os dois voltaram ao módulo e subiram rumo à Apolo 11, que chega à Terra em 24 de julho.
Em 1976, no sétimo aniversário da chegada do homem a Lua, a nave não tripulada Viking 1 pousa na superfície de Marte.
A Viking 1 parte em 20 de agosto de 1975 e entra na órbita de Marte em 19 de junho de 1976. Passa o primeiro mês inspecionando a superfície do Planeta Vermelho em busca de um local para pousar. Escolhe a Planície de Chryse, de onde tira as primeiras fotos em closeup da superfície de Marte.
Em setembro, a Viking 2, lançada três semanas depois da Viking 1, se juntaria à missão para fazer mais de 1,4 mil imagens de toda a superfície de Marte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário