Em 1556, morre em Roma, na Itália, Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas, que congrega missionários e educadores, dentro da Contrarreforma, a reação da Igreja Católica Apostólica Romana à Reforma Protestante, e tem papel fundamental na colonização da América Latina.
Inácio nasce no castelo da família Loyola em 1491. Treinado como cavaleiro, é ferido nas duas pernas durante o cerco de Pamplona pela França em maio de 1521. Durante a convalescença, lê a Bíblia e histórias de santos. Decide então levar uma vida austera como os santos católicos.
Em 1522, Inácio de Loyola peregrina a Montserrat, onde há uma escultura da Virgem Maria e do Menino Jesus supostamente esculpida por São Lucas. No ano seguinte, vive como um mendigo e reza sete horas por dia. Em 1523, vai a Jerusalém.
De volta à Espanha, em 1524, decida-se aos estudos em Barcelona e na Universidade de Alcalá para preparar sua missão espiritual. O movimento jesuíta nasce em 1534, quando Inácio de Loyola e seguidores fazem votos de pobreza e castidade, e fazem planos para ir a Jerusalém converter os muçulmanos.
Como as guerras do Império Otomano tornam inviável a missão em Jerusalém, eles vão a Roma e pedem permissão ao papa para criar uma ordem religiosa. Em setembro de 1540, o papa Paulo III aprova o projeto. Quando o fundador morre, a ordem tem mais de mil padres.
A Igreja Católica canoniza Santo Inácio de Loyola em 1622. Durante a onda nacionalista do século 18, vários países proíbem a atuação da Companhia de Jesus, inclusive Portugal, em 1579, por ordem do então primeiro-ministro, o Marquês do Pombal.
Sob pressão da Dinastia de Bourbon, o papa Clemente XVI extingue a ordem dos jesuítas em 1773. Em 1814, o papa Pio VII reabilitou os jesuítas.
Em 1715, um furacão arrasa a costa da Flórida e afunda dez galeões espanhóis carregados de tesouros da América. Cerca de mil pessoas morreram. O ouro e a prata só são recuperados 250 anos mais tarde.
Desde a descoberta de metais preciosos na América, a Espanha manda ao Novo Mundo navios fortificados para resistir à pirataria, mas eles pouco podiam fazer contra as tempestades.
A frota espanhola zarpou de Cuba. Quando estava na costa da Flórida, entre Cabo Canaveral e Forte Pierce, o furacão ganhou força e destruiu os navios.
Em 2006, o ditador cubano Fidel Castro sofre uma hemorragia intestinal, vai para o hospital e transfere os poderes a seu irmão, o vice-presidente Raúl Castro. Fidel deixa oficialmente a Presidência em 24 de fevereiro de 2008 e a liderança do Partido Comunista em 19 de abril de 2011, cinco anos e meio antes de morrer.
Fidel era um jovem advogado quando assaltou o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1952. Preso, ao se defender, pronunciou uma frase histórica: "A história me absolverá." Anistiado, ele foge para o México e volta com um grupo de rebeldes que inicia uma guerrilha na Sierra Maestra que marcha até Havana e toma o poder em 1º de janeiro de 1959.
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